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23 de set. de 2010

Os Caminhos da arbitragem

O apito é soprado, inicia-se uma partida de futebol. No meio do solo sagrado, campo de futebol (regra 01), se encontra João dos Santos, homem humilde de pouca posse, porém rico de virtudes e bondade no coração. Aprendeu com o pai a lição mais importante da vida, a lição de nunca beneficiar-se de algo ilícito. E foi esta lição que o levou a querer ser um árbitro de futebol.

Para chegar a ser um bom árbitro (regra 05), João dos Santos sabe que os caminhos da arbitragem não serão caminhos cobertos de pétalas e sim cheios de espinhos, onde encontrará a arrogância e o egoísmo dos próprios companheiros, mais também sabe que tais obstáculos serão transpostos com uma postura independente, com iniciativa, originalidade e dedicação.

Na busca do seu ideal, João dos Santos sabe que deverá sempre manter uma postura de cooperação e de bom senso, estando aberto ao dialogo e ao entendimento. O otimismo que estampa suas atitudes serão contagiante e será o caminho da arbitragem que o levará ao sucesso.

A vida dentro da arbitragem sempre colocará em situações deverá empregar o senso prático e assumir tarefas que requeiram alguns sacrifícios. Estes sacrifícios desenvolveram sua flexibilidade; a ser uma pessoa tolerante, principalmente consigo mesmo; ter fé na sua capacidade de viver de modo construtivo e organizado. E este será o caminho para ser um árbitro vencedor.

Prosseguindo com sua jornada, João dos Santos encontrará situações onde irá aprender com as experiências vividas por outros árbitros, as quais lhe permitiram a fazer mudanças quando necessárias. E este será o caminho que lida sabiamente com a liberdade, seguir o ritmo natural, desapegar-se de velhos hábitos e aceitar a correção na sua maneira de arbitrar.

Outro caminho que João dos Santos passará dentro da arbitragem será o levará a exercitar a responsabilidade com relação aos outros, principalmente com sua família, a capacidade de compreensão e senso de justiça.

A capacidade de analisar e aprofundar nos conhecimentos do espírito das regras e transmiti-los aos leigos apaixonados será o caminho da divulgação da Carta Magna do futebol.

O desafio do último caminho será a cobrança perpétua do perfeccionismo que a sociedade futebolística requer do árbitro. Porém João dos Santos deve encarar este caminho, como um ser humano, e não cobrar este perfeccionismo de si mesmo e nem dos outros. Não deve protelar decisões e nem alimentar situações anti-sociais, deve sempre exercer a sua capacidade de conhecedor das 17 regras e exercer este poder com responsabilidade e humildade, equilibrando sempre os aspectos textuais com o seu espírito.

Se chegar o fim desta jornada, João dos Santos deverá ter em mente que apenas um chegará ao topo e não será demérito nenhum se não conseguir ser um árbitro FIFA, mas terá o respeito dos demais árbitros por ter tentado e se dedicado a este ideal.

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