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8 de mar. de 2019

8 DE MARÇO – MULHER E A ARBITRAGEM DE FUTEBOL.

Bonitas, simpáticas e dedicadas, são as mulheres que a cada ano estão ganhando espaço dentro do universo da arbitragem de futebol. Elas sabem captar mais rapidamente as reais necessidades que a nobre função exige, são detalhistas e aplicadas e, assim ganham cada vez mais um lugar de destaque dentro da sociedade futebolística.

Jessica Cristina Lira, árbitra assistente e mãe de três filhos.
No entanto mesmo com o crescimento da presença feminina no futebol o preconceito é o muro a ser demolido. Este preconceito é observado em todos os seguimentos da sociedade, na arbitragem ocorrem principalmente devido alguns companheiros que não vêem elas como árbitros e sim como mulheres, por serem do sexo oposto possam obter certos privilégios e benefícios em relação às escalas de jogos.

Muitas coisas têm mudado com o passar do tempo. É cada vez mais comum ver mulheres dentro de empresas e conquistando o seu devido respeito e espaço no mercado de trabalho e não seria diferente com elas na arbitragem de futebol. A boa notícia disso tudo é que a sociedade futebolística nunca esteve tão sensível e ativa em relação à igualdade de gênero dentro da arbitragem.

Luciana França, árbitra assistente e mãe de três filhos.
A presença feminina não se resume na simpatia e beleza nos estádio de futebol, significa uma integração de pensamentos e atitudes entre homens e mulheres que resultam num ganho de diversidade no ambiente de trabalho.

A mulherada já provou ser muito mais forte do que julgavam que elas fossem e, portanto mostrar que esse tabu é cada vez mais desconstruído é importante, e por isso estamos falando sobre elas em relação ao império machista que comanda o futebol no planeta.

Rosely Lalucce, árbitra assistente e mãe de dois filhos.
O estereótipo criado historicamente de que a mulher só serve para cuidar do lar e dos filhos, vem sendo quebrado, assim possamos ter uma sociedade justa, com oportunidade igual e sem descriminação, não somente no universo da arbitragem mais sim em todos os seguimentos do mundo globalizado.

O nosso blog quer contribuir para um mercado cada vez mais capaz de colher bons frutos e cada vez mais igualitário. Acreditamos que as oportunidades são para todos.

Por Valter Ferreira Mariano

11 de set. de 2015

PARABÉNS, FELIZ DIA DO ÁRBITRO!

Hoje, 11 de setembro, comemoramos o dia do árbitro, mais que merecido esta data, mesmo que este profissional ainda não tenha todo reconhecimento e respeito da sociedade esportiva principalmente a futebolística.

Em nosso cotidiano podemos ver com clareza as demais profissões sendo enaltecidas e tendo os créditos merecidos, são profissionais dedicados em suas áreas de atuações e por isso recebe seus lauréis pelos serviços prestados a sociedade.

Arbitragem e companheirismo = sucesso!

Porque essas atitudes não ocorrem em relação ao árbitro? Ele também é um profissional como os demais. Fez curso, estudou, treinou. Resumo fez o mesmo que um engenheiro guarda as devidas proporções para ter o seu diploma de árbitro.

A sociedade esportiva principalmente a futebolística tem que mudar sua atitude em relação a este profissional, dar condições para surgimentos de novos árbitros, sobretudo entre as gerações mais novas, dar também um melhor reconhecimento financeiro e condições para exercer a nobre função..

Todos reconhecem que sem o árbitro não pode ser realizada uma partida de futebol ou de outra modalidade esportiva em alto nível, até mesmo nas peladas, onde não tem especificamente um árbitro, mas há regra para ser seguida, ou seja, todos ali são jogadores e ao mesmo tempo árbitros.

Assim definimos que este profissional é merecedor desta data e de outras, do reconhecimento e glorias esportiva, da compreensão quando do erro e aplausos quando do fiel comprimento da sua nobre tarefa, parabéns a todos os árbitros, tenham a certeza que vocês são importantes em qualquer evento esportivo.



Por Valter Ferreira Mariano

2 de jan. de 2015

O companheirismo no universo da arbitragem de futebol.




Somente quando os árbitros se conhecem e se respeitam, é que eles sabem valorizar os pequenos gestos que demonstram que ser companheiro é fazer parte da partida e o que final o resultado é para todos.

O universo da arbitragem não tem lugar para o individualismo, somente para companheirismo.

A partida de futebol é realizada por um árbitro, dois assistentes e um quarto árbitro, nesta formação temos uma equipe, assim todos terão que trabalhar exercendo suas funções em conjunto, não querendo fazer as atribuições dadas os demais apenas colaborando com eles.

É muito triste quando se percebe que o companheiro não esta fazendo sua função corretamente demostrando desinteresse pela partida, se omitindo quando devia auxiliar e intervindo quando não devia, atrapalhando a atuação dos demais em protesto por não esta na função que esperava esta fazendo ou na partida que em seu pensamento não devia esta presente.

O companheirismo é imprescindível dentro da partida de futebol porque às vezes são apoios tão pequenos e frequentes que se tornam até naturais e fazem a partida ser muito bem arbitrada, os jogadores e a comissões técnicas percebem a sintonia da equipe de arbitragem e passa a respeitar as decisões sem aqueles protestos ou gestos reprovando as marcações isso é bom passa tranquilidade para os erros da arbitragem.

O companheirismo pode visto em pequenas coisas como uma palavra, uma pergunta ou uma gentileza que faz esquecer que a partida está difícil de arbitrar.

O companheirismo é isso.  Pode contar com a outra pessoa e ela com você. Sempre. Como se fosse natural e sem ser forçado e quando os árbitros se conhecem e se respeitam, é que eles sabem valorizar os pequenos gestos que demonstram que ser companheiro é fazer parte da equipe de arbitragem e o que final o resultado é para todos.


Por Valter Ferreira Mariano

7 de mar. de 2014

8 DE MARÇO, PARABÉNS AS MULHERES DO UNIVERSO DA ARBITRAGEM DE FUTEBOL.

Bonitas, simpáticas e dedicadas, são as mulheres que a cada ano estão ganhando espaço dentro do universo da arbitragem de futebol. Elas sabem captar mais rapidamente as reais necessidades que a nobre função exige, são detalhistas e aplicadas e, assim ganham cada vez mais um lugar de destaque dentro da sociedade futebolística.

Rafael Cesar Fernandes, Valter Ferreira Mariano e Graciana Fernandes Paganini

No entanto mesmo com o crescimento da presença feminina dentro da arbitragem o preconceito é o muro a ser derrubado. Este preconceito é observado em todos os seguimentos da sociedade futebolística, até mesmo de alguns companheiros que não vêem elas como árbitros e sim como mulheres, por serem do sexo oposto possam obter certo privilégio dentro do universo da arbitragem.

Com tudo a expectativa é o crescimento cada vez maior da presença feminina dentro desta globalização que o mundo esta vivenciando, e, não será diferente na arbitragem. Esta presença pode ser simplificada com a eleição de Dilma Roussef para presidência do Brasil, quebrando o monopólio machista que vinha deste da princesa Isabel.

A presença feminina não se resume na simpatia e beleza nos estádio de futebol, significa uma integração de pensamentos e atitudes entre homens e mulheres que resultam num ganho de diversidade no ambiente de trabalho.

O estereótipo criado historicamente de que a mulher só serve para cuidar do lar e dos filhos, vem sendo quebrado, assim possamos ter uma sociedade justa, com oportunidade igual e sem descriminação, não somente no universo da arbitragem mais sim em todos os seguimentos do mundo globalizado.

Por Valter Ferreira Mariano


4 de nov. de 2013

Pontualidade e honestidade

Todo povo excessivamente convicto de suas qualidades torna-se arrogante, e o inverso ocorre com um povo que só acha que tem defeitos e se julga cheio de defeitos e se aceita como inferior naturalmente.

Os denominados países desenvolvidos firmam os valores para todos os demais. Os ingleses são reconhecidos e admirados pela pontualidade. É comum ouvir-se a expressão “pontualidade britânica”. Os japoneses firmaram-se como os melhores em transformar tudo que for gigante em miniatura. Os americanos em fazerem justiça, especialmente no terreiro alheio. E os brasileiros em darem um jeitinho.

Este arranjo tem por objetivo corrigir o que não se faz bem-feito, ou em tempo certo. Quando se refere a prazo, o que demandaria um mês se realiza no último minuto de um ano. Por isso, faz-se de atropelo e erra-se por demais. Daí vem a necessidade de corrigir, via de regra, de forma a burlar as regras legais e de segurança. Muito raro o jeitinho ajuda. Como regra, é o símbolo maior do atraso deste país.

Como nada ocorre por acaso, essa conduta nacional se firmou por ser valorizada em alguns setores sociais. Por muito tempo o malandro do samba carioca foi enaltecido. Morava em bairros pobres, fumava e bebia muito, vestia-se de branco, usava chapéu e, de quebra, era o verdadeiro gigolô de mulheres ricas.

No futebol também se cultua em demasia a malandragem. Os comentaristas entusiasmam-se com as artimanhas. Jogadores que simulam sofrer faltas penais e fingem sofrer agressões para forçarem a expulsão dos adversários. Não são válidos dribles para enganarem os adversários. São artifícios para levarem vantagens indevidas, coroadas com uma mensagem do ex-jogador Gérson para se levar vantagem em tudo.

Esse comportamento desleal generalizou-se e passou a integrar às atitudes do dia-a-dia dos cidadãos como sinônimo de inteligência e criatividade.

Quem trabalha em empresa ou tem profissão que permite andar em ônibus sem pagar, nunca mais banca suas passagens, mesmo depois de perder esse direito. Usa o uniforme, o crachá, dá a famosa carteirada. Procedimento que se repete na entrada em cinema, em teatro, em jogo de futebol, com a famosa meia-entrada.

Nas grandes cidades é comum o motorista permitir a venda no interior dos ônibus em troca de um salgadinho ou doce jogado, rápida e de forma despretensiosa, depois da descida do ambulante. Isso é corrupção dissimulada, pois sem a troca, sua entrada não seria permitida. Por essas e outras, advogados brasileiros não fazem defesas da justa pena, mas da impunidade, mesmo conhecedores da culpabilidade de seus clientes, similar à defesa feita pelos procuradores dos mensaleiros de que seus clientes “só” praticaram o caixa dois, numa alusão espantosa de crime menor.

Com tantos desvios de conduta, cobra-se ética de parlamentares e de políticos em geral, que deve mesmo ser cobrada, mas a ética tem que fazer parte de todos os atos da vida das pessoas, sem exceção. Essas condutas devem ser reprovadas por serem desonestas e prejudiciais à nação. Glamourizar esses desvios de conduta confunde e distorce os valores éticos de um povo, que define como um “jeca” quem defende a honradez e pontualidade.

Pedro Cardoso da Costa - Interlagos/SP

Bacharel em direito

4 de out. de 2013

INSPIRAÇÃO QUE LEVA A SER ÁRBITRO DE FUTEBOL.

Se eu tivesse dedicado ou estudado para ser um médico, certamente o meio caminho seria outro e minhas inspirações seriam antagônicas as que eu tenho hoje.

Pois vamos lá... Sabe aquela sensação de ter nascido para fazer algo? Creio que todos tem esta sensação ou já tiveram ou vão ter. No meu caso, nasci para ser arbitro de futebol, escrever e lê publicações sobre este sedutor universo da arbitragem. Universo fascinante e muito popular, onde todo mortal sem exceção já deu seus latejos mesmo sendo (maioria) leiga no assunto.

Adalberto Christian do Amaral, Valter Mariano, Wladmilson Luiz e Aparecido Mariano da Silva

Penso se tivesse tomado outro caminho o que estaria neste momento fazendo, certamente não escrevendo este artigo e nem conheceria as pessoas do meu cotidiano.  Seria alheio a tudo que faço e não imagino falando ou escrevendo sobre outro assunto, não que as demais funções não tenham o seu êxtase pelo contrario seria feliz também, mas certamente não vivenciaria a adrenalina de esta dentro do solo sagrado (campo de futebol), sendo ovacionado a cada silvo do apito ou quando todos esperam ouvi-lo e não é soprado, escutar as lindas frases de elogios a minha santa mãe que hoje se encontra no céu, seria impossível viver isso em outra profissão.

A cada partida de futebol que participo é uma nova figurinha para colar em meu álbum de memoria, o que é melhor, não tem figurinha repetida, são emoções sempre diferentes, boas e ruins, momentos de suicídios se eu falar dos campos de futebol sem ou com alambrados precários sem a mínima condição de segurança espalhados nas periferias das grandes cidades onde as torcidas sempre querem o “couro” do árbitro. Isso é ou não é suicídio?

Para continuar minha saga dentro deste universo, conto com novas inspirações para realizar a nobre função cada vez melhor, a inspiração de passar o conhecimento adquiridos nestes anos a gerações mais novas, inspiração de escrever novas ‘aventuras’ reais vividas a cada partida de futebol, sem duvida pode afirmar que a inspiração é o combustível da arbitragem, a inspiração é o salto que necessitamos para sempre esta no topo de nossas profissões. Sem inspiração o que seria do ser humano?

A mesma pergunta eu faço ao árbitro que não inspira nada. O que ele esta fazendo dentro do universo da arbitragem de futebol? Simples resposta: Nada. Assim sendo é melhor deixar o lugar para outro que esteja inspirado a compartilhar as inúmeras emoções que esta fascinante função permite ao mortal e humano árbitro de futebol viver a cada jogo. Por isso que eu sou feliz!


Por Valter Ferreira Mariano

11 de set. de 2013

O DIA DO ÁRBITRO

Hoje, 11 de setembro, comemoramos o dia do árbitro, mais que merecido esta data, mesmo que este profissional ainda não tenha todo reconhecimento e respeito da sociedade esportiva principalmente a futebolística.

PARABÉNS TODOS OS ÁRBITROS PELO SEU DIA.

Em nosso cotidiano podemos ver com clareza as demais profissões sendo enaltecidas e tendo os créditos merecidos, são profissionais dedicados em suas áreas de atuações e por isso recebem seus laureis pelos serviços prestados a sociedade.

Porque essas atitudes não ocorrem em relação ao árbitro? Ele também é um profissional como os demais. Fez curso, estudou, treinou. Resumo fez o mesmo que um engenheiro guarda as devidas proporções para ter o seu diploma de árbitro.

A sociedade esportiva principalmente a futebolística tem que mudar sua atitude em relação a este profissional, dar condições para surgimentos de novos árbitros, sobretudo entre as gerações mais novas, dar também um melhor reconhecimento financeiro e condições para exercer a nobre função..

Todos reconhecem que sem o árbitro não pode ser realizada uma partida de futebol ou de outra modalidade esportiva em alto nível, até mesmo nas peladas, onde não tem especificamente um árbitro, mas há regra para ser seguida, ou seja, todos ali são jogadores e ao mesmo tempo árbitros.

Assim definimos que este profissional é merecedor desta data e de outras, do reconhecimento e glorias esportiva, da compreensão quando do erro e aplausos quando do fiel comprimento da sua nobre tarefa, parabéns a todos os árbitros, tenham a certeza que vocês são importantes em qualquer evento esportivo.


Por Valter Ferreira Mariano

7 de ago. de 2013

O PAI, ÁRBITRO!

Dia dos Pais, uma data interessante a comemorar, outros falam que é apenas uma data para aumentar as receitas do comercio em geral, mas por fim uma data especial.

ÁRBITRO (PAI) PC - PAULO CÉSAR SILVEIRA COM SUA FAMÍLIA. PESSOA CORRETA, EXEMPLO PARA SOCIEDADE FUTEBOLÍSTICA.
Podemos dizer que a figura do pai em nossa vida pode nos moldar para sempre, a educação e os exemplos transmitidos por este será sempre observado pelo filho, tanto na infância, na adolescência e na independência.

Vejamos o árbitro de futebol ele pode ser um pai ou ter um pai, claro, todos nos termos pais, mas entendeu minha colocação, uma pessoa incomum aos olhos dos amigos por acharem que o seu pai é um louco, mas corajoso por enfrentar um batalhão de pessoas nas arenas esportivas, principalmente nos campos de futebol dos fins de semana, quando nem mesmo ter um alambrado em condições de oferecer segurança, mas ele, pai, o árbitro, está lá, todo imponente com seu uniforme correndo para cá e para lá, sem cansar, apitando seu apito com toda firmeza mostrando a todos que naquele terreno quem manda é ele, o pai, o árbitro de futebol.

Dentro de campo, com sua postura intocável, podemos observar grandes valores da vida, a honestidade e a humidade, estas duas anda sempre de mãos dada e representa o caráter dele perante toda a sociedade futebolística.

Assim podemos definir em curtos parágrafos um pouco do pai, árbitro de futebol, que no futebol amador ou várzea, deixa seu lar e seus entes queridos nos primeiros raios do sol em sua caminhada até os campos de futebol, localizados nas periferias das grandes cidades onde até a própria policia pensaria duas vezes em este ali presente, mas ele vai está lá com seus assistentes e com Deus como seu guardião e fará de tudo para aplicar a Carta Magna e suas diretrizes sem incitar ou temer em errar, pois sabe que sua natureza humana lhe permite tal erro que não é reconhecido pelos demais membros desta sociedade que o vê sempre com os olhos da desconfiança.

A coletividade futebolística insiste em não reconhecer o valor deste cidadão, mas reconhece que ele é peça importante dentro de uma partida de futebol, pois sem ele não tem partida e nem campeonato, com esta afirmativa, o filho, vê em seu pai não a loucura de esta dentro de um campo de futebol, mais sim toda a importância que seu pai (árbitro) tem perante a sociedade.

Nota: Dedico este artigo aos amigos árbitros que são pais: PC – Paulo César Silveira, Rodrigo Morais de Jesus, Walas Brito, Luiz Fernando Prado (Peruíbe), Ronnie Brandt Romanini, Wladmilson Luiz, Dilson Correa Primo, Clodoaldo Cardoso Oliveira, Edson Correa Primo, Edi Francisco da Silva, Alvino Ferreira da Cruz e a todos demais árbitros que são pai.


Por Valter Ferreira Mariano

4 de jul. de 2013

REGRA 11 – TERMO “PARADA” – DEFESA SEGUIDA DE REBOTE.

Vou tentar tirar algumas duvida em relação à regra 11 da Carta Magna do Futebol, onde ouve esta modificação para melhor entendimento e tradução para se tornar algo universal, sem duvidas quando da efetuada traduzida.

Foto: Reuters

A palavra “parada” que inserida na regra 11 (fora de jogo) “impedimento” é ação do goleiro (guarda meta) utilizando das suas mãos ou pés ou do companheiro de equipe este exceto com as mãos impede que a bola entre em sua meta.

Assim podemos afirmar que a palavra “parada” significa uma defesa seguida de um rebote.

Também podemos observar que tal palavra parece na Regra 12 (faltas e Incorreções) relacionada à ação do goleiro, ou seja: “considera que o goleiro controla a bola quando a toca com qualquer parte de suas mãos ou braços, exceto se a bola rebate acidentalmente nele, exemplo, depois de ter efetuado uma defesa onde não segurou a bola em definitivo”.
Porem a ação de realizar uma “parada” (defesa) deliberada da bola para impedir que essa entre na sua meta, também pode ser realizada por um companheiro com qualquer parte do corpo exceto as mãos.

Com estas definições podemos chegar as seguintes conclusões:
Ganhando vantagem por estar naquela posição.
a)     Que um jogador, depois de haver estado em posição de impedimento, joga a bola que desvia ou rebate em um poste, no travessão ou num adversário;

b)      Que um jogador, depois de haver estado em posição de impedimento, joga ou toca a bola que desvia, rebate ou é jogada por um adversário (goleiro ou companheiro) que deliberadamente realiza uma defesa (parada).

Um jogador em posição de impedimento que recebe a bola de um adversário (goleiro ou jogador de linha) que deliberadamente joga a bola, exceto no caso de uma defesa (para) deliberada, não é considerado ter ganhado vantagem por estar naquela posição.

Com estes modificação e esclarecimento em relação ao termo “parada” a FIFA quer diminuir os percalços das diversas línguas faladas dentro do universo da arbitragem de futebol tornando a Carta Magna (livro de regras) em um único texto universal.

Veja os vídeos explicativos: http://garcia-aranda.com/offsideifab/index.html

Por Valter Ferreira Mariano