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31 de out. de 2011

O ÁRBITRO ARROGANTE.

É na escola de arbitragem que o pretendente à nobre função recebe todas as informações para se tornar um árbitro de futebol (regra 05), porém após sua formação deverá escolher o melhor caminho a ser percorrido para chegar ao topo, ao seja, no degrau mais alto dentro do universo da arbitragem, ao escudo branco, se tornando um árbitro FIFA.

Entretanto muitos se declinam ao caminho que leva a arrogância e se tornam senhores de si próprios, donos da razão e da verdade, se acham superiores ao ensinamento da Carta Magna e do espírito do jogo. Pobres mortais! Pois terão uma carreira de sucesso curta e nem mesmo serão lembrados como árbitros de futebol.

O árbitro arrogante, por definição, crê nos seus próprios pensamentos e opiniões, entende que são muito mais importantes do que os pensamentos e opiniões dos demais companheiros de profissão. E dentro do solo sagrado (campo de futebol – regra 01) impõe todo seu autoritarismo, no qual todos devem obedecer de forma submissa e passiva sem nenhuma desobediência. E com esta atitude, ele desrespeita as pessoas que estão ali para ajudá-lo e serem por ele comandados.

Também dentro do solo sagrado encontrará pessoas contrárias aos seus pensamentos, as quais o trataram com insolente e prepotência, e lhe darão o rótulo de nariz empenado. E seus únicos amigos serão aqueles que se submetem de forma servil, verdadeiros bajuladores.

No início da carreira esses árbitros manipulam o sistema para chegar ao topo a qualquer preço. Infelizmente obterão o sucesso. Sua insegurança transformada em arrogância se torna no combustível para sua ascensão instantânea dentro do universo da arbitragem. O desejo de chegar ao topo e serem reconhecidos, aclamados e idolatrados como árbitros de primeira linha, corrompem suas almas, essa é a única forma de atenuar a neurose de se acharem superiores aos demais companheiros.

Esse sucesso incita a arrogância dissimulada, e essa leva ao fracasso. O árbitro que se considera perfeito não fará nenhum esforço para melhorar sua arbitragem. Afinal, como melhorar algo que é perfeito? E com essa atitude se acomodará, achando que é o senhor do universo, assim sem perceber, abrirá a porta para o declínio da sua carreira.

O bom árbitro conquista seu espaço através do respeito e das atitudes sincera, o arrogante se segura na força bruta e seu círculo de amigos restringe aos bajuladores e serão estes amigos que aguardarão a oportunidade para puxar o tapete, tornando vago o lugar para que possam disputar.

Por Valter Ferreira Mariano

Na foto, árbitro Ronnie Brandt Romanine - ex. árbitro da FPF e FMF, instrutor da EAMAR (Escola de Árbitros Marco Antonio Ribeiro - Campinas/SP), considerado pelos seus companheiros como exemplo de amigo e de bom árbitro.

27 de out. de 2011

Jogador atira sua chuteira com o árbitro assistente e é expulso.

A atitude do atleta acima no vídeo e uma conduta violenta, punida com expulsão de acordo com a regra 12 da Carta Magna do Futebol e suas diretrizes:

“A conduta violenta pode ocorrer dentro ou fora do campo de jogo, com a bola em jogo ou fora de jogo...””

“... Se a bola estiver em jogo e um jogador, um substituto ou um jogador substituído arremessar um objeto contra um adversário ou qualquer outra pessoa com o uso de força excessiva, o árbitro deverá paralisar o jogo e expulsar o jogador, o substituto ou o jogador substituído por conduta violenta”.

26 de out. de 2011

Dia de Comemoração: Em 1863, nascia o Futebol Moderno. Você mudaria algo hoje?

Em 26 de outubro de 1863, findava em Londres uma vitoriosa campanha encabeçada por universitários e pelo jornalista John Cartwright: a da padronização das diversas práticas de ‘football’.

Como o esporte era jogado sob a orientação dos diversos colégios e associações esportivas, não havia regra única para o futebol. Há exatos 148 anos, na Freemason’s Tavern, dessa união de esforços nasceu a “The Football Association” (a F.A. é a ‘CBF inglesa’), que visava, como mote maior, divulgar um único conjunto de medidas para que o jogo de futebol fosse disputado uniformemente em toda a Grã-Bretanha.

Nascia assim o livro The Simplest Play, que nada mais eram a Carta Magna do Futebol  (regras do Jogo), com 14 regras.

Curiosidades (11 itens, já que em 1870 passou a ser jogado com esse número de atletas definido pela regra 3):

1) As traves (Regra 1) eram compostas apenas por postes; o travessão só surgiu 2 anos mais tarde, tamanha era a confusão para se determinar se os chutes muito altos tinham sido gol ou não;

2) Infrações (Regra 12) eram resumidas como: ‘são proibidas rasteiras, caneladas e cotoveladas, bem como golpear ou segurar a bola com a mão’;

3) Não existia a figura do árbitro (Regra 5), que só surgiu em 1868, e ficava sentado numa cadeira, na sombra, servindo para tirar as dúvidas dos capitães das equipes (que eram as pessoas que decidiam se havia alguma falta ou não em comum acordo). Somente em 1878 é que surgiu o apito, mas ainda não servia para marcar faltas, mas para avisar sobre o começo e término dos jogos. Em 1881, enfim o árbitro entra em campo, decide sofre infrações sem a consulta de capitães e passa a fazer parte da regra.

4) O tempo de jogo (Regra 7) é definido em 90 minutos (1893), com intervalo e sem acréscimos. Deu o tempo, encerra a partida imediatamente, quer a bola esteja no ataque ou não.

5) O pênalti (Regra 14) surge em 1891. Até então, nas faltas próximas ao gol, os jogadores se aglomeravam em cima da linha de meta e formavam uma barreira.

6) Diversas infrações poderiam deixar de serem marcadas, caso a equipe que sofresse a falta achasse que não importava a marcação. Ou seja, nascia em 1903 a “lei da vantagem” (não era o árbitro quem determinava se seguia ou não o lance).

7) O goleiro podia segurar a bola com a mão por toda a sua metade do campo. Em 1907, radicalizou-se e o arqueiro só podia colocar as mãos dentro da grande área. Mas somente em 1921 alguém teve a idéia de que eles deveriam usar roupas diferentes dos jogadores de linha, para não confundir as pessoas.

8) Preocupada com a saúde dos atletas, decidiu-se em 1924 que, se o árbitro considerasse que um jogador estivesse contundido, deveria parar o jogo para que ele fosse atendido. Antes, o lesionado deveria se arranjar sozinho para deixar o campo, e o jogo não deveria ser interrompido.

9) Uma revolução acontece em 1925: o impedimento (Regra 11) passou a exigir que ao menos 2 atletas (antes, eram 3) estivessem dando condição para que o jogo prosseguisse.

10) Em 1938, numa ‘reengenharia’ esportiva, definiu-se as 17 regras do futebol que persistem até hoje, com algumas alterações ao longo do século.

11) Somente em 1970 permitiu-se substituições de atletas universalmente (Regra 3). Antes (desde 1966), eram permitidas somente em partidas que envolvessem clubes. Também temos a adoção dos cartões amarelos ou vermelhos (Regra 12).

É claro que ao longo do século XX outras tantas modificações surgiram, como o tempo de 6 segundos da posse do goleiro com a bola nas mãos, mesma linha deixar de ser impedimento, 3ª substituição, acréscimos na partida, área técnica, entre outras.

Importante - Nesta semana, o grupo criado pela FIFA chamado “FIFA TASK FORCE 2014”, uma espécie de força tarefa da entidade, formado por personalidades do futebol e em especial pessoas ligadas à chamada “família FIFA”, estarão discutindo propostas inovadoras para a Copa do Mundo do Brasil.

Entre elas,

1) proposta de tornar mais clara a Regra 11 (impedimento), sugerida por Beckenbauer, tornando mais objetiva a questão do que é impedimento passivo e impedimento ativo;

2) uso da tecnologia em favor do árbitro, sugerida por Sunil Gulati, da Federação de Futebol dos EUA;

3) regulação e diminuição do uso do cartão vermelho (somente em situações gravíssimas no meio de campo – como agressão- ou em pênaltis que impediriam gols), sugerida pelo ex-jogador Lupescu (representando os atletas da UEFA);

4) cobrança de arremessos laterais com os pés, sugerida por Pelé.

E você, teria alguma sugestão para mudanças de Regra do Futebol, no dia do seu aniversário de 148 anos? Deixe seu comentário:

25 de out. de 2011

O ÁRBITRO E O TORCEDOR

O futebol exerce um papel importante na vida sócio-econômico-cultural do povo brasileiro, sua principal paixão desportiva. Costuma-se dizer que cada brasileiro é um técnico, um profundo perito no assunto, senhor da verdade, entretanto é leigo quando o assunto é as 17 regras que compõe a Carta Magna do futebol.

Quando esta na arquibancada, sua casa preferida, ele, torcedor, trava uma luta de emoções, vai do extremo da tristeza ao orgasmo da alegria em frações de segundo. Grita, canta, aplaude e principalmente fala mal do árbitro (regra 05) da partida, nunca concorda com as decisões dele, que ao contrario, é conhecedor das leis do jogo.

Arbitrar uma partida de futebol é uma arte, aqueles que estão dentro do solo sagrado (campo de futebol – regra 01) exercendo a nobre função são indivíduos lapidados, instruídos e condicionados para desenvolver toda sua potencialidade, a graça divina de apitar futebol.

O árbitro, através de sua simples presença, influencia a partida, induzindo os jogadores (regra 03) a evitarem as faltas (regra 12) ou aplica-las quando cometerem violações ás regras.

Ao contrario do que pensa ou imagina o torcedor e toda a sociedade futebolística, o árbitro não é inimigo, sua presença é para influenciar positivamente os jogadores, para não cometerem infrações e assim o jogo possa ser garrido e elegante, limpo, (Fair Play) decidido com o puro talento.

Assim todos devem entender que o árbitro é o principal elemento dentro do solo sagrado, sem ele não há partida de futebol, esta ali para interpretar e aplicar as regras quando necessário, sem prejudicar nenhuma das equipes. Desta maneira, estabelece que seja o conhecedor prévio e por isso não deve ser contestado sobre suas decisões por aqueles que são leigos no assunto.

Por Valter Ferreira Mariano

Foto 01: GASPAR NÓBREGA / Gazeta Press - Torcedor invade o gramado do estádio Brinco de Ouro, em Campinas, e ameaça assistente antes de cobrança de pênalti para o Flamengo - Campeonato brasileiro 2009.

Foto: 02: Um dos principais árbitros de Campinas e região Paulo Cesar Silveira, atuando na Copa Kaizer em São Paulo.

18 de out. de 2011

O individualismo do árbitro de futebol.

Dentro do universo da arbitragem de futebol o individualismo, mesmo aliado à competência, pode ser fatal ao árbitro (regra 05).

O individualismo produz uma quebra de confiança dentro do relacionamento pessoal e profissional, na nobre função em alguns casos, trata-se até de um rompimento irremediável entre o árbitro e seus assistentes, produzindo ações do tipo “ele quer apitar sozinho, então que fique sozinho, não vou marcar nada!”. Consequência: péssima arbitragem.

O individualismo também pode ser benéfico, pois ele representa a concepção do árbitro de entender e aplicar a Carta Magna (livro de regras), sua afirmação e liberdade à frente da equipe de arbitragem.

No entanto este individualismo não pode exceder e tornar egocêntrico, se achar que é o Sol, onde todos os demais giram em sua volta, julgando que todos dependem e tem que aceitar suas imposições. Esta soberba resulta na decadência da carreira e acrescenta certa rejeição dos demais companheiros em futuras escalas.

No universo da arbitragem o árbitro é o único com poder de aceitar ou não as marcações de seus assistentes, porém deve lembrar que não esta só dentro do solo sagrado (campo de jogo – regra 01) e ações em conjunto pode resultar em decisões corretas. Isso pode ser solucionado num bom plano de trabalho discutido e planejado antes da partida que irão atuar.

Visto estas colocações, o individualismo impõe ao árbitro uma liberdade, singularidade e auto-responsabilidade, suas ações lhe dará o respeito e não a submissão de seus assistentes.

Por Valter Ferreira Mariano
Final do Campeonato Amador 2010 - árbitro Valter Ferreira Mariano

13 de out. de 2011

Leandro Bizzio Marinho, no curso de árbitro de futebol da EAMAR

Leandro Bizzio Marinho, árbitro da Federação Paulista de Futebol e pertencente ao quadro da CBF, estará em Campinas na aula do curso de árbitros de futebol promovido pela  EAMAR, onde falará sobre a Regra 12 – Faltas e Incorreções – esta aula é aberta a todo a público.
 

 
Local: auditório da Liga Campineira de Futebol, ao lado do Hospital Mario Gatti, às 19hs.


IFAB realiza Assembleia Anual de Trabalho

A 126ª edição do encontro aconteceu nesta terça-feira (04/11/2011) no hotel Royal Berkshire, na Inglaterra. Presidida pelo secretário-geral da Federação Inglesa de Futebol (FA, na sigla em inglês), Alex Horne, representantes das quatro federações britânicas e da FIFA se reuniram para discutir os principais temas que serão tratados na Assembleia Geral Anual, em março do ano que vem.

A International Board foi informada quanto às novidades nos preparativos para a primeira fase de testes da tecnologia da linha do gol. As primeiras provas acontecerão entre os próximos meses de novembro e dezembro, com a participação de nove empresas europeias. Após a conclusão da primeira fase, o EMPA, instituto independente de testes, preparará uma análise estatística que será apresentada na Assembleia Geral. A segunda etapa do teste está marcada para começar logo após o encontro da entidade, em março de 2012, e durará até junho do ano que vem.

O encontro desta terça-feira também permitiu à Board conhecer a atual situação da experiência com os árbitros assistentes adicionais, além de avaliar as novidades em relação a três temas discutidos na primeira reunião da Task Force 2014 no último dia 10 de maio. Os assuntos eram o uso de comunicação via rádio, a chamada “tripla punição” ligada à Regra 12, sobre faltas e infrações, e a possível autorização a uma quarta substituição em jogos que vão para a prorrogação.

No encerramento do encontro, foram debatidas várias propostas de emenda ao texto de algumas Regras do Jogo. Entre elas, uma sugestão para aumentar o número de reservas permitidos no banco em competições amadoras, com a intenção de aumentar a participação de atletas.

A 126ª Assembleia Geral Anual será realizada no dia 3 de março de 2012, na Inglaterra. A reunião especial da IFAB, que decidirá finalmente tanto sobre o futuro dos árbitros assistentes adicionais quanto a tecnologia da linha do gol, acontecerá logo após o término da Euro 2012.

11 de out. de 2011

Apitar futebol, isso não tem preço!

O futebol tem sua própria cultura. Frases que são ditas durante uma partida (regra 07).

Quem nunca ouviu ou falou estas frases: “Juiz, a bola bateu na mão”; ou, “Juizão, dois em um, é falta!”; ou esta criada mais recentemente, “Ele é o último homem, tem que ser expulso!” Estas são algumas das inúmeras citações ditas durante uma partida de futebol pela maioria dos jogadores (regra 03), pelos treinadores, torcedores e pela maioria das pessoas que se habilitam na mídia futebolística.

Outro dia, estava sentado numa arquibancada, assistindo um jogo em Campinas, quando ouvi o cidadão do meu lado falar a seguinte frase: “O bandeirinha, na mesma linha é impedimento... seu...!” O que comentar a respeito, nada, a não ser virar para ele e falar que estava errado, pois a Carta Magna é clara: na mesma linha não esta impedido! Mas pensando bem, não seria um ato prudente e sim um ato hostilidade da minha parte, pois certamente ele (torcedor) não queria saber disso, pois as suas ações estavam calçadas na paixão e não na razão.

Durante o decorrer do jogo, podemos observar o baixo nível de conhecimento da Carta Magna (livro de regras) por parte dos jogadores, dos treinadores e dos torcedores, interessante, eles praticam e são loucamente apaixonados e desconhecem suas leis e diretrizes.

Podemos dar um exemplo usando o jogador escolhido para ser o capitão da sua equipe, e por receber este “título” o mesmo se acha no direito de avaliar as marcações, aprovando ou não as decisões da arbitragem, e quando advertido verbalmente pelo árbitro (regra 05), ele diz com autoridade: “Eu sou o capitão!”.

A regra define a ação do capitão somente para escolher “cara ou coroa” e ser responsável pela conduta dos demais jogadores do sua equipe, em nenhum momento fala que ele pode questionar a arbitragem.

Assim, podemos refletir o quanto os árbitros sofrem para desenvolver sua nobre função, pois passam os 90 minutos sobre pressão de pessoas leigas, porém, loucamente apaixonadas por este esporte chamado futebol e isso não tem preço!

Por Valter Ferreira Mariano

O show particular da árbitra assistente Daniella Magalhães da Silva


10 de out. de 2011

O UNIVERSO DA ARBITRAGEM DE FUTEBOL PERGUNTA?

De acordo com o IFAB, qual o número mínimo de jogadores, para que a partida não seja suspensa?

a) 6.

b) 7.

c) 14.

d) Menos de 14.

Deixe sua respeito no campo de comentários. Obrigado pela participação.

5 de out. de 2011

O papel do árbitro de futebol

O árbitro de futebol (regra 05) tem um papel muito importante, pois cabe a ele aplicar as regras, e de certa maneira, passa ter autoridade sobre tudo e todos que estão relacionados ao jogo. O problema é que muitos árbitros não conseguem arcar e nem entender este “poder” e acabam comprometendo muitos jogos perdendo-se dentro de própria autoridade. Isso conduz à falta de esportividade e, muitas vezes, até de educação.

O papel do árbitro é ingrato; ele corre mais do que os jogadores (regra 03), tempo todo. Este intruso que ofega sem descanso e tem como recompensa a sociedade futebolística exigindo sua cabeça. Do princípio ao fim de cada partida, ele é obrigado a seguir a bola (regra 02) que vai e vem entre os pés alheios. É evidente que adoraria brincar com ela, mas não lhe é permitido. Quando a bola, por acidente, bate em seu corpo, todo mundo lembra sua mãe. Pelo simples fato de estar ali, no solo sagrado (campo de jogo – regra 01) de grama ou de terra batida onde a bola gira e voa, ele aguenta insultos, vaias, pedradas, maldições e infelizmente agressões físicas.

Raramente toma uma decisão que coincide com a vontade de todos e nunca consegue provar sua inocência. Os derrotados perdem por causa dele e os vitoriosos ganham apesar dele. O árbitro é o álibi de todos os erros, explicação para todas as desgraças e a sociedade futebolística teria que inventá-lo se ele não existisse.

O árbitro trabalha juntamente com dois assistentes (regra 06) chamados, na linguagem futebolística, de bandeirinhas. Os bandeirinhas ajudam, mas não mandam, olham de fora. Eles ficam nas linhas laterais do campo (regra 01) para facilitar o trabalho do árbitro do jogo. Uma outra pessoa que o auxiliar e o quarto árbitro e na sua ausência, ele conta com o observador o chamado “mesário”, comum nos campeonatos da várzea, que ficara responsável pela parte administrativa da partida.

A Carta Magna do Futebol é simples, porém somente aquele que consegue enxergar através de seu espírito poderá ver o verdadeiro papel do árbitro. Como nós ele é simplesmente um ser humano.

Por Valter Ferreira Mariano