Muitos árbitros ficam no ostracismo por padecerem do medo de arriscar, de submeter-se ao crivo da critica, do julgamento do olho frio da câmera de televisão. Passando anos da sua curta e nobre carreira atuando em divisões menores, com isso se tornando mais um simples árbitro de futebol.
Quando chega o momento de pendurar o apito, reconhecem que poderiam ter arriscado só um pouquinho, ser um tiquinho mais audacioso e, dedicado algumas horas no aperfeiçoamento da sua carreira, nos treinos e no condicionamento físico e, ter tido a humildade de reconhecer um erro. Com tudo, o medo de viver intensamente a nobre função o levou ao anonimato dentro do universo da arbitragem.
O árbitro tem que ter um plano para sua carreira, refletir em todo instante se o caminho escolhido esta correto. Perguntar a si mesmo o que eu fiz hoje para melhorar a minha posição dentro da arbitragem? Como direcionei as minhas atitudes em busca deste objetivo? Se a resposta for simplesmente nada, então, não reclame de seus superiores por não ter tido uma oportunidade nas divisões maiores. A culpa é somente sua.
Portanto, não há lugar dentro do universo da arbitragem para os medrosos e, sim a glória do escudo branco da FIFA a aqueles que arriscarem sem o medo de errar.
Por Valter Ferreira Mariano
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