A Federação Paulista de Futebol sempre formou e forma até hoje grandes nomes na arbitragem nacional.
Lembro-me de Walter José dos Reis, um dos grandes árbitros assistentes que vi atuar e que infelizmente não pôde, em função de sua idade, participar de uma Copa do Mundo. Pra não ir muito longe, destacaria também a pioneira da arbitragem feminina, que também é de São Paulo, Silvia Regina, ex-árbitra da FIFA, que atuou em grandes decisões do futebol do Brasil. Hoje Silvia é instrutora da FIFA e observadora de arbitragem do quadro da CBF.
Já em 2006, um dos representantes da arbitragem brasileira na Copa da Alemanha, foi um paulista. Edinílson Corona, experiente assistente que fez grandes finais no futebol brasileiro e de fato, mereceu o destaque naquele ano. Quebrando barreiras do preconceito e das dificuldades, São Paulo tem em seu quadro o único árbitro “negro” da América Latina no quadro da FIFA, que na minha opinião, é um dos melhores árbitros de futebol do mundo. Paulo César de Oliveira, o árbitro que, segundo o globo esporte, é o mais gente boa e competente do futebol brasileiro.
E de todos os árbitros que fazem parte hoje do quadro de árbitros da Federação Paulista, o Voz do Apito destaca o árbitro aspirante à FIFA, José Henrique de Carvalho, que com ótimas atuações no Brasileirão 2008, nos chamou atenção pela regularidade de seu trabalho nos jogos que foi escalado.
Zé, como carinhosamente é chamado pelos amigos da arbitragem, é uma das pessoas mais queridas e respeitadas não só em seu Estado, mais em todo Brasil em função de sua lealdade, profissionalismo e honestidade com os colegas.
A carreira de José Henrique de Carvalho tomou grande proporção no ano de 2006, quando designado pelo Presidente da Comissão de Árbitros da Federação Paulista, Marcos Marinho, Zé venceu o sorteio da final do Paulistão daquele ano e fez um trabalho acima de qualquer suspeita, mostrando que pode sim ser um grande Árbitro Internacional.
Lembro-me como se fosse hoje, Zé com aquela polêmica camisa “rosa”, advertindo o goleiro na ocasião do Santos, Fábio Costa, com um cartão amarelo. Enquanto a chuva desmanchava seu inseparável “topete”, Zé, mostrando para todos seu excelente preparo físico que lhe é peculiar, consagrava-se ali, um dos grandes nomes da arbitragem paulista de todos os tempos. Viva a renovação!
Nota: matéria publicada no site A VOZ DO APITO por Pedro Paulo de Jesus.
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