Os árbitros (regra 05) de futebol são pessoas iguais às outras e passam por conflitos de relacionamento em todas as áreas, quer na vida pessoal como em sua área de atuação.
Dentro da Nobre Função e comum estabelecer certos grupos de amizades em separado, onde se vê certa admiração por este e certo repudio por aquele nobre companheiro. Isso é perfeitamente normal em local de trabalho, e, não seria diferente no universo da arbitragem de futebol onde o cenário de disputa por um lugar ao sol é ainda mais acirrado.
O árbitro deve entender que todo o seu conhecimento técnico e expertise não poderá ajuda-lo nestas situações de conflito. Sua capacidade emocional será amplamente necessária para sobressair destas situações. Observamos uma escala onde um dos árbitros assistentes (regra 06) não tem uma boa afinidade com o árbitro e vise versa, se levarem esta situação para dentro do solo sagrado (campo de jogo – regra 01) certamente será um desastre à atuação de ambos.
O conflito em si não é mau a ser extraído, ele gera competividade e superação, debate de novas ideias e uma maior dedicação à causa da nobre função. Neste processo, a sociedade futebolística ganha árbitros a fim de superar seus limites de ser humano e o universo da arbitragem, ganha árbitros de ponta.
Mas tem o lado sombrio gerado pelo interesse pessoal, e, este interesse leva a ruina qualquer arbitragem, isso ocorre quando há divergência de opinião e ninguém quer abaixar a guarda e surge aquele anseio de bate-pronto; “Sabia que você iria me queimar, você não respeita a opinião dos seus assistentes!”, este anseio deve ser evitado, reconhecer o erro ou pedir opinião não rebaixa ninguém, ao contrario, eleva o espirito de confiança e admiração. A humildade é rotulada pelos tolos como arauto da fraqueza, tolos, pois a humildade demostra a capacidade de aprender e extrair as coisas boas das experiências vividas e das ideias opinadas pelos companheiros.
Os conflitos também revelam que todos devem ter a atitude de elogiar quando o companheiro teve uma atuação exemplar. São palavras que reconhecem que você acredita no trabalho do seu companheiro, e não o coloca acima de você, pelo contrario, o iguala, aumentando o raio de confiança, respeito e honestidade dentro da equipe de arbitragem
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