A sociedade futebolística tem por obrigação compreender que o árbitro (regra 05) é um ser humano e pela sua natureza irá cometer erros durante as partidas. O árbitro por sua vez deve assimilar os erros e ao reconhecê-los, deve respirar e ter calma, analisar e procurar não comete-los mais. Nunca compensar uma equipe prejudicada com uma inversão ou criar uma situação favorável. Se fizer, estará duplicando o seu erro e diminuindo sua autoridade e credibilidade.
Tomada uma decisão, o árbitro não deve voltar atrás se certo de sua justiça. Se perceber que sua decisão não está correta ou avisada por uma dos árbitros assistentes (regra 06) e ou pelo quarto árbitro que esta cometendo um erro, tendo a partida não reiniciada (regra 08), poderá voltar atrás de sua decisão inicial. Se assim fizer, não é desmoralizante sua atitude e sim um ato de humildade e justiça.
O árbitro deve está plenamente focado na partida para que a margem de erros seja mínima. Errar uma vez e voltar atrás, normal. Errar pela segunda vez e voltar atrás, ainda pode ser considerado normal. Agora, errar pela terceira vez e voltar atrás, passara a imagem de um árbitro frágil e sem personalidade, os jogadores irão perceber esta fragilidade e irão tirar proveito fazendo do árbitro um fantoche, os treinadores também vão aproveitar para reclamar das decisões quando não favoráveis, sem contar a torcida que irá exercer uma forte pressão sobre a arbitragem para pender em favor de sua equipe.
O árbitro deve ser compreensivo e inteligente para assumir e assimilar o erro, fazer dele uma lição, em outra situação semelhante não o cometes novamente. Afinal, quem nunca errou?
Nota: O jogador perde gol feito, o treinador escala errado, o goleiro não defende uma bola fácil... Os erros são comuns durante uma partida de futebol. Mas quando estes forem cometidos pelo árbitro ou pelos árbitros assistentes, logo são condenados ao purgatório, sem anistia de sua natureza humana, são os vilões da derrota!
Foto: emprestada do excelente blog português: REFEREE TIP vale apenas dar uma olhadinha.
Por Valter Ferreira Mariano
Por Valter Ferreira Mariano
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