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9 de jun. de 2011

Aptidão para exercer a nobre função.

O universo da arbitragem de futebol esta a cada vez mais exigente com os seus súditos que querem esta dentro do solo sagrado (campo de jogo – regra 01) exercendo a nobre função.

Esta claro que a sociedade futebolística não vê o momento de inserir a parafernália eletrônica no esporte bretão, esta inserção vem motivada pelos recursos tecnológicos usados em outros esportes como no futebol (com as mãos) praticado nos Estados Unidos, onde na duvida, o árbitro, requisita o vídeo da jogada para dar o veredito final.
Porém sabemos que nenhuma maquina ou recurso eletrônico e capaz de substituir por completo o ser humano, pois estes não possui o espirito de definir a essência do fair play (jogo limpo) numa situação onde requer que uma das equipes jogue a bola (regra 02) intencionalmente para fora (regra 09) do solo sagrado para que possa haver um atendimento a um adversário lesionado. Pergunto: A máquina será capaz de entender o porquê entregar a posse de bola de presente ao adversário?
Entretanto o verdadeiro árbitro (regra 05) tem que ter aptidão para exercer a nobre função, o conhecimento adquirido nas academias ou nas escolas de formação de árbitros, será complemento ao dom de arbitrar uma partida de futebol, incorporado a um bom condicionamento físico dará a ele a perspectiva de sustentar em seu peito o escudo branco (FIFA), uma dádiva permitida a poucos.
Para que esta perspectiva se torne realidade, o árbitro deve levar em conta o tempo empregado à dedicação aos treinamentos físicos e aos estudos referente à Carta Magna e suas diretrizes. Todavia todo este emprego não será de valia alguma se ele não tiver dentro do seu coração o seu único verdadeiro tesouro, sua família, ela será a base de sustentação quando tropeçar nas pedras que estão no caminho para se torna um árbitro respeitado pela sociedade futebolística.  
Por Valter Ferreira Mariano
Foto: árbitro  Daniela Markovic - Belgrado - Sérvia

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