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25 de set. de 2012

O BODE EXPIATÓRIO!



Falar de futebol e não difamar a arbitragem é o mesmo que ir a Roma e não ver o Papa. A arbitragem é o tópico mais apurado quando o assunto é futebol. Infelizmente, sempre visto como o causador da derrota deste ou daquele time.

Jogadores (regra 03), dirigentes, torcedores e principalmente jornalistas esportivos não querem olhar o árbitro (regra 05) e seus assistentes (regra 06) como seres humanos que, durante uma partida de futebol, não conseguem ver tudo o que acontece no solo sagrado (campo de jogo - regra 01) para sempre tomarem decisões corretas. Onde há um ser humano certamente haverá erro.

Foto: Árbitro brasileiro Wilson Seneme está na lista dos 52 árbitros pré-selecionados para a Copa de 2014

Quando um jogador erra um pênalti (regra 14), é criticado imediatamente pelo torcedor. Este mesmo torcedor logo esquece que seu time desperdiçou grande oportunidade de gol (regra 10). Agora, quando a arbitragem deixa de marcar um pênalti que na opinião deste torcedor foi cometido, a arbitragem passa a ser a principal causa da derrota do time.

Os cartolas (dirigentes, na linguagem futebolística) gastam até o que não podem para montar seus elencos e vê a arbitragem como seu maior adversário. Sempre que derrotados logo comentam que o árbitro deixou de marcar uma penalidade máxima ou inventou uma, contra sua equipe. Consideram a arbitragem prejuízo financeiro (taxa de arbitragem) e de resultado (em caso de derrota). Esta opinião é exposta naturalmente nas entrevistas após jogo e no decorrer de toda semana que antecede a partida seguinte.

Treinadores e jogadores são outros que sempre se utilizam da arbitragem como bode expiatório para explicarem seus fracassos. Nunca a derrota veio por causa de uma escalação equivocada ou de um gol desperdiçado pelo atacante contratado a peso de ouro, um gol desperdiçado que vale a frase “até minha cozinheira faria este!”.

Os jornalistas esportivos são indiretamente o combustível para a criação dos bodes expiatórios. São eles que através dos olhos frios das câmeras de televisão apontam os erros da arbitragem, erros humanos! Equivocadamente, a maioria dos jornalistas esportivos não tem o conhecimento apurado da Carta Magna do Futebol (livro de Regras). Pergunto: como alguém pode opinar sobre um assunto em que é leigo?

Por Valter Ferreira Mariano

12 de set. de 2012

O ÁRBITRO DE FUTEBOL E O TORCEDOR.


O futebol exerce um papel importante na vida sócio-econômico-cultural do povo brasileiro, sua principal paixão desportiva. Costuma-se dizer que cada brasileiro é um técnico, um profundo perito no assunto, senhor da verdade, entretanto é leigo quando o assunto é as 17 regras que compõe a Carta Magna do futebol.

Quando esta na arquibancada, sua casa preferida, ele, torcedor, trava uma luta de emoções, vai do extremo da tristeza ao orgasmo da alegria em frações de segundo. Grita, canta, aplaude e principalmente fala mal do árbitro (regra 05) da partida, nunca concorda com as decisões dele, que ao contrario, é conhecedor das leis do jogo.

Arbitrar uma partida de futebol é uma arte, aqueles que estão dentro do solo sagrado (campo de futebol – regra 01) exercendo a nobre função são indivíduos lapidados, instruídos e condicionados para desenvolver toda sua potencialidade, a graça divina de apitar futebol.

O árbitro, através de sua simples presença, influencia a partida, induzindo os jogadores (regra 03) a evitarem as faltas (regra 12) ou aplica-las quando cometerem violações ás regras.


Ao contrario do que pensa ou imagina o torcedor e toda a sociedade futebolística, o árbitro não é inimigo, sua presença é para influenciar positivamente os jogadores, para não cometerem infrações e assim o jogo possa ser garrido e elegante, limpo, (Fair Play) decidido com o puro talento.

Assim todos devem entender que o árbitro é o principal elemento dentro do solo sagrado, sem ele não há partida de futebol, esta ali para interpretar e aplicar as regras quando necessário, sem prejudicar nenhuma das equipes. Desta maneira, estabelece que seja o conhecedor prévio e por isso não deve ser contestado sobre suas decisões por aqueles que são leigos no assunto.

Por Valter Ferreira Mariano

Foto 01: GASPAR NÓBREGA / Gazeta Press - Torcedor invade o gramado do estádio Brinco de Ouro, em Campinas, e ameaça assistente antes de cobrança de pênalti para o Flamengo - Campeonato brasileiro 2009.

Foto: 02: Árbitro Paulo Cesar Silveira com o seu assistente Mauro dos Santos, foto do site AN FUTEBOL.

22 de ago. de 2012

PADRONIZAÇÃO DE ATITUDES DENTRO DO UNIVERSO DA ARBITRAGEM DE FUTEBOL.



Padronização da arbitragem passa pela padronização das atitudes dos árbitros (regra 05) no desempenho da nobre função.

Em geral os árbitros deverão utilizar à mesma linguagem, procurando dar uma dinâmica semelhante em todas as partidas, não tratar cada jogo de uma forma diferente, não dando a devida importância para esta ou aquela (regra 07) partida, tratando um Corinthians x Palmeiras como o jogo da sua vida, e diminuindo a importância de um jogo valido pela segunda divisão, no qual sua atitude dentro do solo sagrado (campo de jogo – regra 01) demonstra o seu total descontentamento pela escala e pelo jogo em si.

Para obter uma sensível melhora da nobre função, os árbitros deverão ter em mente que todas as atitudes tomadas dentro do solo sagrado deverão ser aplicadas também na próxima partida, claro, somente as atitudes corretas e não importa o grau de dificuldade que a mesma possa ter o importante que ele, árbitro, tenha a mesma atitude, assim a padronização será alcançada e a excelência da arbitragem poderá ser obtida.

Os árbitros deverão ter um mesmo parecer, opinião, uma mesma atitude na aplicação da Carta Magna do Futebol (livro de regras). Não a necessidade ter a mesma opinião sobre política ou sobre qualquer assunto alheio a arbitragem. Eles deverão ter a mesma opinião nas questões atinente à nobre função. Dentro do universo da arbitragem de futebol não pode haver dois tipos de pensamentos ou dois pareceres, todos deverão ter o mesmo significado.

“Podemos ser feliz dentro de nossos lares, se há sempre divergência de opinião?” O mesmo se aplica na arbitragem, se os árbitros estão divergindo e não tendo a mesma atitude dentro do solo sagrado, não poderão obter uma padronização sólida, resultando no aumento das criticas sobre o desempenho a cada rodada.

Portanto, os árbitros deverão buscar a padronização das atitudes numa verdadeira comunhão com os companheiros, tratando os assuntos com a mesma visão, querendo assim elevar o grau de conhecimento e qualidade no desempenho da nobre função.

Por Valter Ferreira Mariano
Foto:  ex- árbitro Pierluigi Collina
Site da imagem: karllusbec.wordpress.com

25 de jul. de 2012

CONCEITO SOBRE ARBITRAR UMA PARTIDA DE FUTEBOL


1 - Arbitrar futebol é agir de forma tática, não física;

2 - Arbitrar bem futebol é dar mais importância ao tático e não ao técnico;

3 - A técnica faz parte das ações de cada árbitro, mas é precedida de tomada de decisão, ou seja, arbitrar futebol, ainda sim, é claramente um raciocínio e ação tática;

4 - Entender o jogo é mais importante do que quantidade de sprints, distância percorrida ou o gesto utilizado.

Por Silvia Regina de Oliveira

24 de jul. de 2012

ALIMENTAÇÃO DO ÁRBITRO DE FUTEBOL


Para realizar as tarefas da nobre função o árbitro (regra 05) tem que abrir mão de muitas coisas que por aventura possa gostar, uma delas é o tradicional churrasco de fim de semana com a família e ou com aos amigos.

Para ter um bom desempenho dentro do solo sagrado (campo de futebol – regra 01), existe certa interdependência entre uma alimentação balanceada e sua atividade física que irá exercer durante a partida.

Esta alimentação deve ser feita sempre que possível seguindo uma orientação de um nutricionista, entretanto podemos dizer que esta alimentação deve ocorre antes e depois da partida.

Ressaltamos a importância de não ir para jogo em estado de jejum, pois durante seu desempenho irá consumir muito carboidratos e na ausência deste seu corpo irá se utilizar de outra fonte de energia, por exemplo, as proteínas e este processo natural irá comprometer sua condição física de realizar a partida.

Para que o processo de alimentação seja completo procure fazer suas refeições (cinco por dia) diárias nos horários corretos, não exagerando, seu corpo depende destes alimentos, sua ausência poderá provocar fraqueza e indisposição, seu raciocínio será também afetado, sua visão do lance será desfocada e será vista sempre de longe, sua atuação estará condenada ao fracasso prejudicando o bom andamento da partida.

Também deve tomar cuidado para não ir pro jogo desidratado, os especialista indicam sempre que antes da atividade física deve-se ingerir bastante liquido independente de sentir ou não sede.

Como já dissemos acima é importante sempre seguir a orientação de um nutricionista que irá orientá-lo quanto a uma alimentação saudável que irá garantir seus objetivos sem prejudicar suas funções corporais e nem a nobre função.

Por Valter Ferreira Mariano

Foto (hidratação) Gety images

20 de jul. de 2012

Analisando as escalas do brasileirão


Este fim de semana, chegamos à décima primeira rodada do campeonato brasileiro de 2012. Hora de fazer um balanço das escalas na série “A” da competição.

Primeiro, e como referência, vejamos a distribuição que existiu no ano passado ao término da competição levando-se em conta os estados dos árbitros.

REFERÊNCIA BRASILEIRÃO SÉRIE “A”2011

Há um ditado no futebol que diz: – Estado forte, arbitragem forte. Pois 2012 vem mostrando que o ditado é verdadeiro. Com o retorno de Ponte Preta e Portuguesa a primeira divisão, os árbitros paulistas, que já eram os mais escalados no Brasil, estão recebendo uma fatia maior do “bolo de escalas”.

Como a CBF mantém o critério de escalar árbitros locais em jogos envolvendo equipes paulistas (o mesmo ocorre no Rio de Janeiro mas não em todos Estados) e levando-se em conta que temos 6 equipes deste Estado na primeira divisão, são 30 jogos “garantidos” durante o brasileirão (mais jogos que a arbitragem de estados tradicionais como Minas Gerais recebeu durante o brasileirão de 2011).

A comissão abriu uma exceção para o clássico Palmeiras e São Paulo onde escalou Péricles Bassols (prevendo uma alternativa caso o campeonato termine como no ano passado) mas “devolveu” a escala na mesma rodada onde Wilson Seneme atuou no clássico carioca entre Fluminense e Botafogo.

O que impressiona é o número de árbitros paulistas que já apitaram, ou apitarão, a primeira divisão deste ano. Com a estreia de Leandro Bizzio Marinho no jogo entre Corinthians e Portuguesa neste fim de semana, a escola paulista chega a 10 árbitros na competição contra 7 em todo ano passado. Além de Leandro, mais 4 árbitros que não haviam apitado a competição em 2011 “estrearam” na elite do futebol nacional: Raphael Claus, Marcelo Aparecido de Souza, Antonio Rogério Batista do Prado e Flavio Rodrigues Guerra.

Para se ter uma noção da força da arbitragem paulista na competição, seus árbitros apitaram 27,3% dos jogos do campeonato (30 em 110) contra os 18,7% de 2011 (71 em 380). De um total de 38 árbitros utilizados pela CBF na série “A”, 10 são paulistas.

Já o Rio de Janeiro, segundo em escalas em 2011 surpreende negativamente. os Cariocas, até o momento só tiveram 3 árbitros escalados contra 7 do ano passado (Péricles Bassols, Marcelo de Lima Henrique e Wagner Magalhães). Com isso, sua porcentagem de escalas caiu de 15,5 % em 2011 para 11,8 % este ano.

O Rio Grande do Sul segue sendo a terceira escola em números de escalas mantendo 5 árbitros na primeira divisão e praticamente o mesmo percentual de aproveitamento (11,3% em 2011 contra 11,8 % agora).

O Paraná dá uma subida, muito provavelmente por poder contar com Evandro Roman desde o início da competição chegando à 10,9% dos jogos. Os paranaenses  são, agora,  a quarta força já que o Distrito Federal, após a debandada de seus principais expoentes – Sandro Meira Ricci (PE), Wilton Pereira Sampaio (GO) e José de Caldas Souza (TO) – que haviam apitado 10,3% (39 jogos) das partidas de 2011, este ano não  teve 1 escala sequer na elite.

No quadro abaixo, além da subida natural dos estados de Pernambuco (com a chegada de Ricci) e Goiás (com a chegada de Wilton), o que mais chama a atenção é o baixo aproveitamento dos árbitros mineiros. Minas Gerais caiu de 7,1 % para 2,7% de aproveitamento em 2012. Aqui, vale ressaltar a ausência de Alicio Pena Junior, um dos mais experientes árbitros brasileiros que aguarda nova oportunidade nos testes físicos.

Confira abaixo o quadro completo das escalas por Estados no ano de 2012 levando-se em conta, inclusive, a rodada vindoura deste fim de semana.


REFERÊNCIA BRASILEIRÃO SÉRIE “A” 2012 – somente Estados com escalas em 2011






OBS: Este blogueiro deseja boa sorte aos estreantes em 2012 deste fim de semana: Além do já citado Leandro Bizzio Marinho (SP) em Corinthians e Portuguesa, estreiam na competição como árbitros centrais Paulo Henrique Godoi Bezerra de Santa Catarina (Internacional e Atlético GO) e Edivaldo Elias da Silva do Paraná (Palmeiras e Náutico).


Por  Leonardo Gaciba

10 de jul. de 2012

DICAS DE UMA BOA IMAGEM


A imagem do árbitro de futebol (regra 05) passa pela sua aparência, um corte de cabelo simples que não chame atenção, uma barba bem feita, um conjunto de roupa social, um sapato bem engraxado, uniforme bem arrumado e equipamentos limpos e bem cuidados, lembramos o árbitro sempre será o foco central antes, durante e depois da partida e por isso deve está bem apresentado.

Rafael Cesar Fernandes - Valter Ferreira Mariano - Graciana Fernandes Paganini 


Ao chegar ao estádio ou campo de futebol se apresente aos dirigentes de forma cordial, inicie bem o encontro com um aperto de mão seguro e firme, não exagerem na força, não é recomendado tapinhas nas costas e nem abraços, isso pode demostrar certa afinidade por este ou aquele dirigente, isso não é bom para imagem do árbitro.

Um sorriso reflete sua felicidade por esta neste jogo, o sorriso em si demostra o seu contentamento em ser o árbitro da partida e a felicidade trás bons fluidos e tira a ansiedade e a preocupação de mostrar que a escolha de seu nome foi acertada, porem não passe tempo todo sorrindo, esta atitude pode ser mal compreendida trazendo certo desconforto na relação com os jogadores durante a partida.

Sempre tenha uma boa dicção, fale sempre com um tom de voz onde todos possam compreender, não utilize de palavras ofensivas ou debochastes isso pode ser tornar uma arma contra sua arbitragem e trazendo problemas no relacionamento com os jogadores e seus treinadores.

Ouvir antes de falar é sinal de educação e humildade, mostra sua capacidade de ingerir uma possível critica durante a partida, mostra que não é uma pessoa afobada,

Seja sempre uma pessoa gentil e educada principalmente com seus companheiros de trabalhos, sempre utilize de frases simples que possam trazer harmonia ao local de trabalho, um simples bom dia, por favor, com licença e obrigado são palavras que traduz sua maneira de não ser achar que superior e sim uma pessoa amiga, disposto a dividir seu status de comandante com os demais companheiros.

Por Valter Ferreira Mariano

5 de jul. de 2012

FIFA aprova uso da tecnologia para o gol; entenda como funciona


A FIFA anunciou que a tecnologia vai entrar em campo a partir do Mundial de Clubes-2012. Foi aprovado pela International Board (órgão que regulamenta o futebol) o uso do recurso eletrônico para confirmar se foi gol ou não. A bola (Regra 02) terá um chip e o aviso se a bola entrou ou não será enviado ao árbitro por um sistema de antenas.



O recurso será utilizado pela primeira vez no torneio no Japão, no fim do ano, com a presença do Corinthians, campeão da Copa Libertadores na noite de quarta, e o Chelsea, atual campeão da Champions. Depois, será utilizado na Copa das Confederações-2013 e na Copa do Mundo-2014, ambos no Brasil. Foram nove meses de avaliações em partidas na Inglaterra, Alemanha, Hungria e Itália.

Esta é uma mudança de rumo marcante na história de 127 anos da entidade, que não permitia o uso do recurso com a alegação de que isso tiraria a semelhança da modalidade com a vida e lhe tornaria sem sentimentos, pela precisão que passa a ter e o consequente fim de discussões --que serve para aumentar o envolvimento do torcedor no jogo.

O presidente da FIFA, Joseph Blatter, foi contra durante anos, mas mudou a opinião pelos protestos por erros principalmente na Copa do Mundo-2010, na África do Sul, e na última Euro-2012, na Ucrânia e na Polônia.

Os jogos de futebol também poderão ter também cinco árbitros (um principal mais quatro auxiliares --um em cada fundo de campo e um em cada lateral do campo).

E o uso do véu nas partidas entre as mulheres também foi permitido. Isto era uma exigência dos países islâmicos, já que a peça é parte de sua rotina.

DOIS SISTEMAS

A marcação do gol (Regra 10) pela tecnologia poderá feita de duas maneiras neste momento, segundo a FIFA.

No método GoalRef, a tecnologia é por campo magnético. O sistema cria uma estrutura de ondas de rádio equivalente a uma cortina de luz --baixos campos magnéticos são produzidos em volta do gol. Assim que a bola com o chip cruza a linha completamente é detectada uma pequena alteração no campo magnético e o sinal de confirmação de gol (vibração e mensagem no relógio) é enviado ao árbitro, inclusive permitindo determinar a posição exata da bola.

O outro sistema é o Hawk-Eye, com tecnologia da linha do gol utilizando câmera. Utiliza de seis a oito câmeras de alta velocidade, posicionadas em ângulos diferentes em cada uma das extremidades do campo, para calcular a posição exata da bola. As informações das câmeras são transferidas para um software de vídeo e, a partir desses dados, o sistema gera uma imagem gráfica (3D) da trajetória da bola. Em menos de um segundo, o árbitro (Regra 05) e sua equipe são informados sobre a ocorrência ou não do gol.

Para usar, o interessado (organizador da competição, clube ou operador do estádio) depende da obtenção do licenciamento dos métodos pela entidade mundial, processo que começa a partir de agora. É preciso instalar no estádio e pedir a aprovação da FIFA. Só após o teste no local é que ele está liberado para uso. O custo de cada método não foi divulgado.

25 de jun. de 2012

RUMO AO SUCESSO DENTRO DO UNIVERSO DA ARBITRAGEM DE FUTEBOL.


Para se obtiver sucesso dentro do universo da arbitragem de futebol não importa a formação acadêmica do árbitro e nem sua vasta experiência dentro do solo sagrado (campo de jogo – regra 01), o que realmente vai fazer a diferencia será sua dedicação a nobre arte de apitar.


Uma analise pessoal de seu desempenho a cada jogo pode fornecer dados importantes para rever alguns conceito e postura que estão inibindo sua caminhada dentro da nobre função, assim pode a si mesmo corrigir, dando passos seguros rumo ao sucesso.

Árbitro: Luis Wilson Seneme - FIFA/SP - Brasil


Sua dedicação será o retrato de sua imagem dentro do solo sagrado, terá que abrir mão de uma vida social noturna, daquelas cervejas de fim de semana, não terá ao logo da carreira direito de esta sempre com sua família aos domingos, pois sua dedicação terá que ser extrema e incansável, as horas dedicadas não será de valia se elas não forem eficientes e bem aproveitadas.

Focar e trançar seus objetivos são maneiras de seguir rumo ao sucesso, estes objetivos não pode em nenhum momento ser confundido com sonhos, objetivos são reais, são tangíveis, tem forma clara e são planejados, pode ser perfeitamente alcançados e realizados.

Certo de seus objetivos cabe ao árbitro demostrar sua dedicação a nobre função, será ela que vai mostrar o caminho rumo ao sucesso dentro do universo da arbitragem de futebol.

Por Valter Ferreira Mariano

21 de jun. de 2012

O árbitro é um líder, eis a questão.


Os intensos investimentos em futebol em sua esmagadora maioria são restritos aos clubes, que faz na logística e recursos humanos. Mas com o passar do tempo verifica-se que os investimentos devem ir mais além que estes quesitos, pois uma figura que passa despercebida e que é tão antigo quanto o próprio futebol, mas não há o investimento mínimo para que o esporte seja um espetáculo, sem intervenções e apenas com a aplicação das regras do jogo, que move paixões e cifrões. Esta pessoa é o árbitro de futebol.

Treinamento - árbitros - FIFA/CBF  São Paulo



Segundo alguns estudos, há cerca de oitenta mil árbitros de futebol em diversos campeonatos ao redor do mundo. O árbitro é tão importante para o futebol, que sem ele não pode ocorrer uma partida, isto é orientação da Internacional Football Association Board, e não apenas um, mas uma equipe completa, árbitro, árbitros assistentes, quarto árbitro, árbitros adicionais, observadores, e outros entendedores das regras do jogo.

Não é regra, mas nós árbitros, ainda somos tratados como “coisas”. É claro que os produtos e serviços são indispensáveis e ajuda muito em nossas vidas, é quase impensável vivermos sem computador, sem internet e outras “coisas” modernas.

Mas muitas federações visualizaram este problema e está dando, em pequenos passos, o aprimoramento mínimo para que possamos ter dignidade de sermos árbitros de futebol. Pois, se não houver este aprimoramento contínuo, corremos o risco de nos tornarmos em menor ou maior grau, pessoas “coisificadas”.

O árbitro de futebol foi criado para ajudar o esporte, para cumprir as regras e fazer com que estas sejam cumpridas. Suas decisões não podem ser contestadas, são sem apelo. São tantos os fatores que podem interferir em uma arbitragem que fica difícil discuti-los todos aqui, mas com o aprimoramento ideal, as federações podem minimizar estas interferências a quase zero.

Os árbitros não são coadjuvantes, são pessoas, em sua maioria, altamente especializadas e capacitadas no que faz, que concorre para um fim comum, que é fazer de uma partida de futebol um espetáculo cada vez melhor.

Até a próxima!
Prof. Mauro Viana