A profissão de comentarista de arbitragem de futebol transforma o simples (ex.) árbitro em um profundo conhecedor da Carta Magna e o promove a juiz, da sua boca sai à sentença final: “o árbitro (regra 05) erro”!
Hoje o futebol é sem duvida uma das pilastras da economia mundial, as redes de televisões adquirem os diretos de transmissão em peso de ouro, e, assim, “são as donas do espetáculo”, ditando as regras a serem seguidas pela sociedade futebolística.
Em suas transmissões se presume que o protagonista seja o atleta (regra 03), sua habilidade em conduzir a bola (regra 02), sua visão de encontrar um companheiro em condição de marcar um gol (regra 10) que é o principal objetivo do jogo de futebol. Todavia as televisões criam através da parafernália eletrônica sistema para capturar em todos os ângulos não o momento mágico do jogo e sim o erro cometido pela natureza humana do árbitro e ou dos árbitros assistentes (regra 06).
Toda esta parafernália fica a disposição de um ex. árbitro que no passado cometeu os mesmos erros, porem não registrado pelos olhos frios das câmeras, pois em sua época de atuação estes recursos eletrônicos não existiam e nem a enorme grade de transmissões de jogos, entretanto a ele fora outorgado o martelo, dele sairá à sentença mortal, claro, deferida depois da analise vista pelos inúmeros ângulos e confirmado pelo “tira tema” (programa de computação gráfica que mostra o erro de um centímetro), ou melhor, pelo ”tira duvida”, que eleva a audiência não só durante a partida, mas também em todos os programas futebolístico onde este erro será tratado ainda mais injustamente, colocando o árbitro como o causador da derrota deste ou daquele clube, aumentado a grau de desconfiança do torcedor em relação à arbitragem.
Os comentaristas deveriam ser, mas justo com os seus ex. companheiro da nobre função, dando a eles a oportunidade de serem vistos como árbitro de futebol e não como o inimigo da paixão.
Por Valter Ferreira Mariano
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