Árbitra assistente Renata Marsal |
Acima descrevemos um pouco
da função do árbitro assistente, também chamado na língua futebolística de
“bandeirinha”. A sua função esta descrita na regra de nº 06, do livro de
regras, ou seja, na Carta Magna do futebol.
Com a evolução constante do
futebol, as tarefas do árbitro assistente tornam-se ainda mais importante, na
medida em que o ritmo do jogo e o condicionamento físico dos atletas foram
aumentando, a sua responsabilidade também foi ampliada.
O posicionamento, a
comunicação e a cooperação, são fatores importantes para bom desempenho do
árbitro assistente.
O árbitro assistente deve
ter sua concentração focada simplesmente na partida, principalmente na marcação
de impedimento (regra nº 11) e na obrigação de alertar o árbitro (regra nº 05)
para as situações de que este não se apercebe. Deve demonstrar confiança e
coragem em todas as decisões, especialmente naquelas que ocorrem dentro da área
penal (campo de jogo – regra nº 01).
Um ótimo preparo físico é
indispensável. Hoje planilhas de treinamentos são elaboradas especialmente para
o árbitro assistente, diferentemente a ser seguida pelo árbitro. Estes treinos
específicos descrevem muito as situações vividas durante uma partida de
futebol, e assim a condição de acompanhar a jogada será uniforme até o final da
mesma.
A utilização da bandeira
continua ser a principal forma de comunicação entre o assistente e o árbitro.
Assim sendo, este sinal deve ser de forma clara e segura, não é permitido
levantar ou abaixar o instrumento rapidamente, sem que o árbitro veja este
sinal e o entenda corretamente. Levantar e abaixar no meio do caminho a
bandeira, ou seja, “pescar”, é uma postura de falta de concentração e gera
duvida em futuras ações do árbitro assistente.
O árbitro assistente tem que
saber que é humano, por sua natureza e passivo de erro. No entanto, somente com
muito trabalho e dedicação, conhecimento das regras e observações nas atuações
de seus companheiros, que os erros serão mínimos durante a partida.
Nota 1: O primeiro parágrafo
é um resumo do texto "A verdade e a glória", de Carlos Heitor Cury.
Nota 2: “Ser árbitro é,
antes de mais nada, uma norma moral”, frase do amigo e ex-instrutor da
Federação Paulista de Futebol, Gustavo Caetano Rogério.
Por Valter Ferreira Mariano
2 comentários:
Gostei do blog!
Sou árbitro assistente do RN, sempre pesquiso por assuntos relacionados a arbitragem e achei este ótimo blog.
Realmente concordo que as atribuições do AA aumentaram bastante em relação a 10 anos atrás.
Calma e concentração, agindo com firmeza, são os fatores fundamentais para se fazer uma boa atuação.
Nunca esquecendo de combater a violência e jogadas injustas.
Abraço a todos deste blog.
Vinicius Mélo de Lima
Obrigado pelas palavras nobre amigo Vinicius Mélo de Lima, desejo muito sucesso dentro do universo da arbitragem de futebol, tenha um excelente 2013...
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