A sociedade futebolística
tem que se adaptar aos novos tempos da tecnologia, e vê os cidadãos do universo
da arbitragem de futebol como seres humanos e pela sua natureza são passíveis
ao erro.
Hoje se discute de forma
leviana as atuações dos árbitros (regra 05) e dos árbitros assistentes (regra
06) os popularmente bandeirinhas, colocando em evidência erros cometidos ou
decisões interpretadas de forma diferente. Erros registrados pelos olhos frios
das câmeras de televisão. Erros sentenciado pelo “tira-teima”. Erro de centímetros,
o pé do jogador, dando ou não a condição ao atacante em situação de fora de
jogo (impedimento - regra 11). O árbitro assistente visto por esta parafernália
eletrônica cometeu um erro capital, porém, se visto pelo olho humano, seria um
erro?
Esta forma equivocada de
observar uma partida de futebol, expondo a arbitragem como vilã, tirando toda a
responsabilidade dos dirigentes, dos jogadores e treinadores, que na primeira
divisão são contratados a peso de ouro com salários milionários, é algo injusto,
é desumano!
Este conceito de
responsabilizar a arbitragem pelo péssimo desempenho dos jogadores dentro do
solo sagrado (campo de jogo – regra 01) vem progressivamente ganhando na mídia
uma permuta cada vez maior do espaço, dando a entender que a arbitragem é
realmente a causadora dos maus resultados.
A decorrência disso é a
marginalização do árbitro e dos assistentes. Não duvidem que uma boa arbitragem
seja tratada como mero caso à parte.
Por Valter Ferreira Mariano
Foto: álbun de foto do facebook: Celalettin Lutfi Bektas
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Uma tertúlia futebolística para tudo e todos!
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