A sociedade futebolística tem que se adaptar aos novos tempos da tecnologia, e vê os cidadãos do universo da arbitragem como seres humanos pela sua natureza são passíveis ao erro.
Hoje se discute de forma leviana as atuações dos árbitros (regra 05) e dos árbitros assistentes (regra 06) os popularmente bandeirinhas, colocando em evidência erros cometidos ou decisões interpretadas de forma diferente. Erros registrados pelos olhos frios das câmeras de televisão. Erros sentenciado pelo “tira-teima”. Erro de centímetros, o pé do jogador, dando ou não a condição ao atacante em situação de fora de jogo (impedimento - regra 11). O árbitro assistente visto por esta parafernália eletrônica cometeu um erro capital, porém, se visto pelo olho humano, seria um erro?
Esta forma equivocada de observar uma partida de futebol, expondo a arbitragem como vilã, tirando toda a responsabilidade dos dirigentes, dos jogadores e treinadores, que na primeira divisão são contratados a peso de ouro com salários milionários, é algo injusto, é desumano!
Este conceito de responsabilizar a arbitragem pelo péssimo desempenho dos jogadores dentro do solo sagrado (campo de jogo – regra 01) vem progressivamente ganhando na mídia uma permuta cada vez maior do espaço, dando a entender que a arbitragem é realmente a causadora dos maus resultados.
A decorrência disso é a marginalização do árbitro e dos assistentes. Não duvidem que uma boa arbitragem seja tratada como mero caso à parte.
Por Valter Ferreira Mariano
A linda e competente árbitra assistente Graziele Crizol ilustra o artigo
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