Foi-se
o tempo em que as mulheres eram o sexo frágil em diversos setores da sociedade.
Silvia Regina de Oliveira (foto: Eduardo Migliato) |
Na
sociedade futebolística embora ainda exista um preconceito que deve ser
combatido, aos poucos as “donas do apito” estão provando dentro do solo sagrado
(campo de futebol – regra 01) onde a nobre função que antes era
predominantemente exercida pelos homens, pode perfeitamente ser habitada por
beldades que com talento, deixam as partidas de futebol ainda mais belas de
assistir.
Uma
das pioneiras da arbitragem feminina no Brasil é a paulista Silvia Regina de
Oliveira. Com uma conduta moral irretocável, a ex-árbitra FIFA de são Paulo
rompeu barreiras mostrando na prática como se deve bater de frente com o
sistema, sem pisar nas pessoas conseguindo de forma incontestável, o seu
valoroso espaço na arbitragem.
Silvia
era uma árbitra disciplinadora, que não tinha o hábito de levar desaforos para
casa. Acostumada por atuar em grandes espetáculos, em seu currículo vitorioso
no apito há clássicos e mais clássicos dentro do futebol brasileiro, marca essa
que muito marmanjão não conseguiu e nem conseguirá bater.
Hoje
fora dos gramados, o conhecimento adquirido em quase duas décadas de experiência
é levado aos mais jovens. Embora recuse o rótulo de a estrela da arbitragem
brasileira, Silvia Regina é muito mais que isso, pois foi ela a grande
responsável pelo crescimento da arbitragem feminina no Brasil.
Que
a CBF e Federação Paulista nunca se esqueça disso e continue lhe valorizando.
Artigo publicado no blog:
Expresso da Várzea.
Editado neste blog: Por
Valter Ferreira Mariano
Um comentário:
Esse artigo é original do site VOZ DO APITO.
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