O
apito é soprado, inicia-se uma partida de futebol. No meio do solo sagrado,
campo de futebol (regra 01), se encontra João dos Santos, homem humilde de
pouca posse, porém rico de virtudes e bondade no coração. Aprendeu com o pai a
lição mais importante da vida, a lição de nunca beneficiar-se de algo ilícito.
E foi esta lição que o levou a querer ser um árbitro de futebol.
Para
chegar a ser um bom árbitro (regra 05), João dos Santos sabe que os caminhos da
arbitragem não serão caminhos cobertos de pétalas e sim cheios de espinhos,
onde encontrará a arrogância e o egoísmo dos próprios companheiros, mais também
sabe que tais obstáculos serão transpostos com uma postura independente, com
iniciativa, originalidade e dedicação.
Na
busca do seu ideal, João dos Santos sabe que deverá sempre manter uma postura
de cooperação e de bom senso, estando aberto ao dialogo e ao entendimento. O
otimismo que estampa suas atitudes serão contagiante e será o caminho da
arbitragem que o levará ao sucesso.
A
vida dentro da arbitragem sempre colocará em situações deverá empregar o senso
prático e assumir tarefas que requeiram alguns sacrifícios. Estes sacrifícios
desenvolveram sua flexibilidade; a ser uma pessoa tolerante, principalmente
consigo mesmo; ter fé na sua capacidade de viver de modo construtivo e
organizado. E este será o caminho para ser um árbitro vencedor.
Prosseguindo
com sua jornada, João dos Santos encontrará situações onde irá aprender com as
experiências vividas por outros árbitros, as quais lhe permitiram a fazer
mudanças quando necessárias. E este será o caminho que lida sabiamente com a
liberdade, seguir o ritmo natural, desapegar-se de velhos hábitos e aceitar a
correção na sua maneira de arbitrar.
Outro
caminho que João dos Santos passará dentro da arbitragem será o levará a
exercitar a responsabilidade com relação aos outros, principalmente com sua
família, a capacidade de compreensão e senso de justiça.
A
capacidade de analisar e aprofundar nos conhecimentos do espírito das regras e
transmiti-los aos leigos apaixonados será o caminho da divulgação da Carta
Magna do futebol.
O
desafio do último caminho será a cobrança perpétua do perfeccionismo que a
sociedade futebolística requer do árbitro. Porém João dos Santos deve encarar
este caminho, como um ser humano, e não cobrar este perfeccionismo de si mesmo
e nem dos outros. Não deve protelar decisões e nem alimentar situações antissociais,
deve sempre exercer a sua capacidade de conhecedor das 17 regras e exercer este
poder com responsabilidade e humildade, equilibrando sempre os aspectos
textuais com o seu espírito.
Se
chegar o fim desta jornada, João dos Santos deverá ter em mente que apenas um
chegará ao topo e não será demérito nenhum se não conseguir ser um árbitro
FIFA, mas terá o respeito dos demais árbitros por ter tentado e se dedicado a
este ideal.
Por
Valter Ferreira Mariano
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