O
árbitro de futebol é feito de facetas como o diamante, quando mais lapidado
mais valioso ele fica.
Árbitro
(referee) Bülent Demirlek: Galatasaray x Fenerbahce – um dos clássicos com
maior rivalidade do mundo. (foto).
Uma
faceta do árbitro a ser lapidada é a faceta da sensibilidade, ou seja, a faceta
de sentir o jogo de futebol, sua leitura e a dinâmica que os jogadores estão
querendo, isso são estímulos externos ou internos que a partida está impondo.
A
percepção aguda de visualizar os acontecimentos em sua volta quer do momento da
sua indicação a entrega do relatório da partida lhe permite avaliar o grau de
dificuldade que a partida tem de importância, quer de um simples amistoso a uma
decisão Copa do Mundo.
Sua
disposição em relação ao jogo deve ser sempre dominada não deixando os
comentários de a sociedade futebolística lhe causar mal estar algum, não deve
dar ouvidos as criticas nada favorável a sua indicação feita por este ou aquele
clube que na verdade só quer justificar uma derrota antecipada de sua equipe
transferindo a responsabilidade toda para arbitragem.
No
entanto esta sensibilidade passa pelos sentimentos pessoais, sentimento de
estar contente com a indicação, ser feliz mostra total controle emocional, isso
é bom, é algo visível por todos, inspira bons ventos e dar ao árbitro a
segurança que fará uma boa arbitragem.
A
sensibilidade é um conjunto de emoções, sua suscetibilidade requer uma visão
extremamente profissional de suas ações, ou seja, do conhecimento da Carta
Magna do Futebol (Livro de Regras), da sua aplicação com imparcialidade, do
ótimo preparo físico e do apoio da família, sem esta ultima todo este conjunto
será como a edificação de uma casa sem alicerce.
Por
Valter Ferreira Mariano