Blog voltado para divulgação das 17 regras da Carta Magna do Futebol
27 de set. de 2012
25 de set. de 2012
O BODE EXPIATÓRIO!
Falar de futebol e não
difamar a arbitragem é o mesmo que ir a Roma e não ver o Papa. A arbitragem é o
tópico mais apurado quando o assunto é futebol. Infelizmente, sempre visto como
o causador da derrota deste ou daquele time.
Jogadores (regra 03),
dirigentes, torcedores e principalmente jornalistas esportivos não querem olhar
o árbitro (regra 05) e seus assistentes (regra 06) como seres humanos que,
durante uma partida de futebol, não conseguem ver tudo o que acontece no solo sagrado
(campo de jogo - regra 01) para sempre tomarem decisões corretas. Onde há um
ser humano certamente haverá erro.
Foto: Árbitro brasileiro
Wilson Seneme está na lista dos 52 árbitros pré-selecionados para a Copa de
2014
Quando um jogador erra um
pênalti (regra 14), é criticado imediatamente pelo torcedor. Este mesmo
torcedor logo esquece que seu time desperdiçou grande oportunidade de gol
(regra 10). Agora, quando a arbitragem deixa de marcar um pênalti que na
opinião deste torcedor foi cometido, a arbitragem passa a ser a principal causa
da derrota do time.
Os cartolas (dirigentes, na
linguagem futebolística) gastam até o que não podem para montar seus elencos e
vê a arbitragem como seu maior adversário. Sempre que derrotados logo comentam
que o árbitro deixou de marcar uma penalidade máxima ou inventou uma, contra
sua equipe. Consideram a arbitragem prejuízo financeiro (taxa de arbitragem) e
de resultado (em caso de derrota). Esta opinião é exposta naturalmente nas
entrevistas após jogo e no decorrer de toda semana que antecede a partida
seguinte.
Treinadores e jogadores são
outros que sempre se utilizam da arbitragem como bode expiatório para
explicarem seus fracassos. Nunca a derrota veio por causa de uma escalação
equivocada ou de um gol desperdiçado pelo atacante contratado a peso de ouro,
um gol desperdiçado que vale a frase “até minha cozinheira faria este!”.
Os jornalistas esportivos
são indiretamente o combustível para a criação dos bodes expiatórios. São eles
que através dos olhos frios das câmeras de televisão apontam os erros da
arbitragem, erros humanos! Equivocadamente, a maioria dos jornalistas
esportivos não tem o conhecimento apurado da Carta Magna do Futebol (livro de
Regras). Pergunto: como alguém pode opinar sobre um assunto em que é leigo?
Por Valter Ferreira Mariano
Foto: UOL Esporte
20 de set. de 2012
12 de set. de 2012
O ÁRBITRO DE FUTEBOL E O TORCEDOR.
O futebol exerce um papel
importante na vida sócio-econômico-cultural do povo brasileiro, sua principal
paixão desportiva. Costuma-se dizer que cada brasileiro é um técnico, um
profundo perito no assunto, senhor da verdade, entretanto é leigo quando o assunto
é as 17 regras que compõe a Carta Magna do futebol.
Quando esta na arquibancada,
sua casa preferida, ele, torcedor, trava uma luta de emoções, vai do extremo da
tristeza ao orgasmo da alegria em frações de segundo. Grita, canta, aplaude e
principalmente fala mal do árbitro (regra 05) da partida, nunca concorda com as
decisões dele, que ao contrario, é conhecedor das leis do jogo.
Arbitrar uma partida de
futebol é uma arte, aqueles que estão dentro do solo sagrado (campo de futebol
– regra 01) exercendo a nobre função são indivíduos lapidados, instruídos e condicionados
para desenvolver toda sua potencialidade, a graça divina de apitar futebol.
O árbitro, através de sua
simples presença, influencia a partida, induzindo os jogadores (regra 03) a
evitarem as faltas (regra 12) ou aplica-las quando cometerem violações ás
regras.
Ao contrario do que pensa ou
imagina o torcedor e toda a sociedade futebolística, o árbitro não é inimigo,
sua presença é para influenciar positivamente os jogadores, para não cometerem
infrações e assim o jogo possa ser garrido e elegante, limpo, (Fair Play)
decidido com o puro talento.
Assim todos devem entender
que o árbitro é o principal elemento dentro do solo sagrado, sem ele não há
partida de futebol, esta ali para interpretar e aplicar as regras quando
necessário, sem prejudicar nenhuma das equipes. Desta maneira, estabelece que
seja o conhecedor prévio e por isso não deve ser contestado sobre suas decisões
por aqueles que são leigos no assunto.
Por Valter Ferreira Mariano
Foto 01: GASPAR NÓBREGA /
Gazeta Press - Torcedor invade o gramado do estádio Brinco de Ouro, em
Campinas, e ameaça assistente antes de cobrança de pênalti para o Flamengo -
Campeonato brasileiro 2009.
Foto: 02: Árbitro Paulo Cesar Silveira com o seu assistente Mauro dos Santos, foto do site AN FUTEBOL.
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