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30 de mai. de 2011

O Saber, o entendimento e o espirito da Carta Magna do futebol.

Aprender não tem idade e não tem hora, tem renovação de espírito e de conhecimentos. Aprender pode ter momento, momento que não podemos perder. É como o cavalo que está selado, pronto para ser montado, e, quando ele passar, não feche os olhos, monte. Monte para aventura do conhecimento, do saber, do prazer de receber para depois repassar a outras gerações o ensinamento adquirido.

Entender como funciona aquilo que gostamos é encher os olhos de lágrimas, lágrimas do entendimento.

Isso nos coloca a frente daqueles que ignoram o saber e não se preocupa em renovar os horizontes e simplesmente param no tempo. Isso é contra mão, é rua sem saída, é fazer ultrapassagem em local proibido, pois se fazemos tal ultrapassagem estamos nos colocando em risco.

É o que acontece com aqueles que não querem receber ou renovar seus conhecimentos. Correm risco de serem engolidos por uma sociedade faminta, sem perdão, pois tais pessoas num pouco espaço de tempo são rapidamente deixadas de lado, pois não têm nada para oferecer e repassar, estão vazias, sem conhecimento e, infelizmente, não poderão estar na sociedade evolutiva, a nossa sociedade.

Os que começarem o curso de arbitragem de futebol, já são vencedores, serão contemplados com néctar do saber, do entender o espírito da Carta Magna do Futebol (Livro de Regras). Espírito que não se referem aos vencidos e nem aos grandes campeões, e sim ao espírito da igualdade, das mesmas condições de luta. Lutas estas resolvidas com jogo limpo (fair play), sem oferecer vantagem a nenhuma das equipes, isso é o espírito do jogo, isso é conhecimento, é entendimento,  é aplicar no nosso cotidiano o espírito deste esporte.

Vencer sim, mais de forma cristalina e de igualdade, da superação quando da derrota, da dedicação aos conceitos de viver coletivamente em harmonia.

Podemos resumir que aprender não é apenas privilégio dos leigos, mas principalmente dos que já aprenderam. Estes precisam ainda mais se reciclar, pois a vida nos ensina o quanto ela se evolui e não tem pena dos “cegos do saber”, por entenderem estupidamente que já sabem demais.

Pena, mais alegres aqueles que não tenham medo, mesmo diplomados, querem aprender mais, mais para o seu deleite de sabedoria, para quando for exigido, souber repassar com muito entendimento as maravilhosas 17 regras do esporte mais popular do planeta, o futebol.

Por Valter Ferreira Mariano

26 de mai. de 2011

MELHORES MOMENTOS Santos 1x0 Cerro Porteño-Par Semifinal Libertadores 2011

Santos x Cerro Portenõ – Ação do árbitro assistente no momento mágico.

Particularmente não gosto de comentar ou dar cutucadas nas atuações de companheiros da nobre função, quer na ativa ou em sua merecida aposentadoria.

Assistindo pela televisão a partida entre Santos (Brasil) x Cerro Portenõ (Paraguai), jogo de ida da semifinal da Copa Libertadores da América, observei um erro do comentarista de arbitragem, árbitro de renome internacional, considerado um dos melhor árbitro (regra 05) do mundo entre 1987-2011 pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (em inglês: International Federation of Football History & Statistics - IFFHS), quando no momento mágico da partida (gol – regra 10) ele ressalta que o árbitro assistente Pablo Fandiño (Uruguai) equivocadamente levantou o seu instrumento de trabalho dando a impressão que houve uma irregularidade no lance.

Vamos tentar ilustrar este momento mágico - Neymar avança paralelamente a linha lateral da área penal (solo sagrado – regra 01) dentro da mesma e faz um cruzamento aéreo que chega ao seu companheiro de equipe Edu Dracena que de cabeça lança a bola (regra 02) para dentro da meta adversária, antes de entrar a mesma rebate no travessão e ultrapassa por inteira a linha de meta, porém deixando a dúvida se realmente entrou por completo.

De acordo com a Carta Magna (Interpretação das regras do jogo e diretrizes para árbitro – Posicionamento do árbitro assistente) a ação do árbitro assistente de levantar seu instrumento foi correta, vamos ao texto: Situações de "gol ou não gol" - Quando um gol for marcado, mas a bola parecer ainda estar em jogo, o árbitro assistente deve primeiramente levantar sua bandeira para atrair a atenção do árbitro e, então, continuar com o procedimento normal de correr rapidamente 25-30 metros pela linha lateral em direção à linha de meio-campo.

Pablo Fandiño teve a correta leitura da jogada bem como do texto, entretanto como a mídia esportiva é formadora de opinião, este comentário equivocado do comentarista certamente irá influenciar aqueles que não possuem o conhecimento da Carta Magna, a debater de forma rígida quando a mesma situação ocorrer em um jogo de futebol não profissional (várzea) onde não aceitaram tal conduta do assistente, alegando que ouviu na televisão que ao levantar seu instrumento o “bandeirinha” anotou uma irregularidade na jogada, isso é ruim para o futebol,

A mídia esportiva mais uma vez demostra seu desconhecimento da Carta Magna do seu principal produto, são comentários deste tipo eleva ainda mais animosidade do torcedor em relação a nobre função.

Por Valter Ferreira Mariano
Foto: Árbitra Assistente Amy Mahan - Estados Unidos

25 de mai. de 2011

Por que ser árbitro de futebol?


Gabriela Dananae - Romenia
A vida desse profissional não é fácil: antes mesmo de o jogo começar, a torcida já xinga a mãe dele... "O melhor árbitro (regra 05) é aquele que erra o menos possível. Não tem jeito de não errar, isso não existe", diz o ex-árbitro de futebol, Márcio Campos Sales. Se você quer dar cartão vermelho (expulsão – regra 12) para as profissões tradicionais, experimente esta aqui!

 
Formação - Graduação e pós-graduação: Não é necessário ter curso superior.

Outros cursos:  Há escolas ligadas às federações estaduais de futebol que habilitam os interessados em ser juiz (árbitro) ou bandeirinha (árbitro assistente – regra 06).

O que se aprende: Regras do jogo (Carta Magna), outros idiomas, noções de preparação física, redação de súmulas e relatórios, psicologia do esporte.

Trabalho - Área de atuação: Dá para trabalhar só no futebol amador (campeonatos de clubes, associações etc.) ou ser ligado a uma federação estadual. Nesse caso, começa-se apitando torneios de categorias de base (infantil, juvenil), depois partidas da terceira, quarta divisão; só após alguns anos de experiência é possível trabalhar em jogos de primeira linha.

Dia-a-dia: É preciso chegar com horas de antecedência ao estádio para cumprir a parte burocrática: preencher súmula e vistoriar o campo. (solo sagrado – regra 01) Algumas horas após o fim da partida (regra 08), o árbitro entrega um relatório sobre o jogo.

Situação do mercado: A procura pelos cursos tem sido grande, inclusive entre as mulheres. Como o número de jogos, nas diversas categorias, é elevado, há muito serviço.

O que vale mais a pena: A oportunidade de trabalhar com o futebol, mesmo sem ter habilidade para ser um bom jogador, e a possibilidade de viajar pelo Brasil e outros países.

Por que pensar duas vezes: É um trabalho solitário e com datas e horários irregulares. Como a atividade não é regulamentada, muitos árbitros têm outros empregos.


Fonte: Abril.com.br
Materia enviada pelo companheiro da nobre função - Clodoaldo Cardoso de Oliveira
Foto: Gabriela Dananae - Árbitro Assistente - Bucareste - Romenia

23 de mai. de 2011

Advertência (o cartão amarelo)


"Juizão, esqueceu o cartão em casa?" Na sociedade futebolística é comum ouvir esta frase durante uma partida de futebol. Principalmente quando ocorre uma das infrações da regra 12 (faltas e incorreções).

O cartão amarelo foi introduzido pela FIFA na Copa do México (1970) e o jogador inglês Lee foi quem recebeu o primeiro cartão. Essa introdução se fez necessária devido ao fato da dificuldade de comunicação entre os árbitros (regra 05) e os jogadores (regra 03), por causa dos diferentes idiomas dos países participantes. Hoje o cartão amarelo é apresentado para mostrar ao publico em geral que o jogador foi advertido.

O cartão amarelo é mostrado a um jogador como advertência, quando este comete alguma infração. Em suma, um jogador será advertido sempre que tiver uma atitude antidesportiva. E mais, se receber uma segunda advertência na mesma partida, este será imediatamente expulso do solo sagrado (campo de jogo – regra 01).

Todo o Jogador que persistir em infringir as regras (com pequenas infrações) ou perder tempo (cera), com a clara intenção de se beneficiar, também será advertido. Ou seja, o jogador que retardar o reinício do jogo (1) chutando para longe a bola ou, (2) levá-la nas mãos depois que o árbitro tenha apitado ou, (3) cobrar um tiro livre (regra 13) em lugar errado com a deliberada intenção de obrigar o árbitro a ordenar a sua repetição ou, (4) se colocar em frente à bola durante a execução de um tiro livre concedido a equipe adversária, será advertido.

Será advertido o jogador que (5) fingir estar contundido, (6) retardar a saída do solo sagrado (campo de jogo – regra 01) durante um processo de substituição (caminhando de forma lenta, parando para abaixar as meias ou retirar a caneleira), (7) abandonar deliberadamente o campo de jogo, (8) entrar ou voltar a entrar no campo sem permissão do árbitro, (9) simular a intenção de lançar um arremesso lateral (regra 15), porém deixar de imediato a bola (regra 02) para um companheiro, (10) retardar para cobrar um tiro livre, um tiro de meta (regra 16) ou tiro de canto (regra 17).

Todo o jogador que (12) protestar contra a arbitragem, quer por meio verbal ou através de gestos também será advertido.

Por mais que seja permitido que os jogadores expressem sua alegria no momento mágico do futebol, (13) a celebração do gol (regra 10) não poderá ser excessiva, (14) também não pode fazer gestos ofensivos, debochados ou provocantes, (15) nem subir em alambrados ou (16) tirar a camisa por cima de sua cabeça ou cobri-la com a mesma ou ainda se utilizar de mascaras ou algo similar. O jogador que fizer qualquer uma das situações citadas, também será advertido.

Uma crítica muito comum contra os árbitros é a não utilização de um mesmo critério na aplicação da advertência. Isso é claramente observado quando um jogador é advertido e logo em seguida comete outra falta também para advertência, e o árbitro não aplica a segunda advertência que consequentemente seria expulso.

Este tipo de atitude afeta seriamente a parte disciplinar da partida, dando ao árbitro o rótulo de juiz mediador, condenado sua atuação e criando ainda mais a animosidade deste ou daquele clube em relação sua imagem.

O árbitro não deve ter a postura de mediador, e sim, entender que a boa arbitragem passa pelo caminho da disciplina e da aplicação da Carta Magna (livro de regras) com consistência e sabedoria.

Por Valter Ferreira Mariano

Foto: Das agências internacionais -  Roma (Itália)

17 de mai. de 2011

A visão periférica do árbitro

Todo o amante do futebol lembra-se da jogada genial do quarto gol da seleção brasileira na final da Copa do Mundo do México contra a Itália. Dizem que foi algo sobrenatural, coisa de gênio, coisa que somente o rei poderia fazer. Pois bem, nada disso, o que Pelé tinha juntamente com o seu futebol incomparável chama-se visão periférica.

A capacidade de perceber, numa fração de segundos, os acontecimentos ao ser redor, permitiu Pelé à perfeição desta jogada. Esta visão periférica e um dos sentidos que o árbitro (regra 05) de futebol deve se utilizar para obter uma boa arbitragem. Ela permite que seus olhos estejam focados na bola (regra 02) sem perder sua atenção nos jogadores (regra 03) envolvidos na jogada. Ou, numa situação de contra ataque onde a possibilidade de obter um gol (regra 10) e eminente, seus olhos deverão estar focados no jogador que esta com a bola sem perder o árbitro assistente (regra 06)  do seu campo visual.

Normalmente as pessoas tende a usar mais sua visão central do que a periférica, entretanto no universo da arbitragem esta visão central fica em segundo plano, pois é imprescindível que o árbitro desenvolva sua habilidade de focar as cores das camisas dos jogadores, a bola e seus árbitros assistentes esta habilidade requer uma coordenação dos movimentos rápidos de seu pescoço com seus olhos, permitindo uma visão ampla dos acontecimentos em sua volta sem precisar virar seu corpo para achar o que necessita ser focado.

Para obter uma melhora ou desenvolver sua visão periférica o árbitro deve de se utilizar de seu cotidiano, pois ele é rico em situações que exige esta visão, como estar dirigindo o seu carro, sua atenção deve esta focada no trânsito à frente porem e seus olhos também deve esta atentos ao retrovisor, às placas de sinalizações e aos pedestres.

A visão do árbitro do lance deve ser nítida e ampliada para uma decisão acertada, será este campo visual que lhe permitira uma antevisão dos acontecimentos, dando a ele a capacidade de uma leitura precisa da jogada e permitindo a aplicação da Carta Magna (livro de regras) com sabedoria e dando-lhe a segurança de não ter errado em sua decisão.

Por Valter Ferreira Mariano

13 de mai. de 2011

FIFA propõe quarta substituição nas prorrogações (tempo extra)

O grupo especial Futebol2014 da FIFA vai propor a possibilidade de as equipas realizarem uma quarta substituição, apenas nos prorrogações dos jogos, em especial nas competições entre jovens, foi nesta quarta-feira anunciado.

Este grupo, que está reunido pela primeira vez desde o Mundial'1990 para discutir o futuro da modalidade, vai comunicar as propostas durante os trabalhos do 61.º Congresso da FIFA em Zurique, Suíça, a 01 de junho.

Outra das propostas apresentadas neste primeiro dia de reunião da "Task Force Football 2014" [nome oficial do grupo] passa por aligeirar o conceito da tripla punição, substituindo-se a amostragem direta do cartão vermelho por cartão amarelo nas situações em que um jogador comete falta para grande penalidade, mas em que não há conduta grave nem é iminente uma situação de gol.

De acordo com a proposta apresentada pelo grupo de especialistas, a tripla punição - penalidade, cartão vermelho e suspensão [do jogador] - só acontecerá quando existir uma falta séria ou a ação do jogador impedir um gol iminente.

A partir da ideia generalizada de a arbitragem ter de caminhar para a profissionalização, o grupo vai avançar com soluções concretas para melhorar o nível das arbitragens e procurar determinar as soluções que contribuam para melhor apoiar os árbitros no Mundial2014, no Brasil.

Os especialistas vão também discutir a interpretação da Regra 11 do futebol (impedimento), em especial quando um jogador não tem interferência física direta num lance de jogo.

A "Taske Force" quer também acabar com as prorrogações nos jogos dos sub-17 e categorias inferiores, passando a disputar-se automaticamente a marcação de penalidades no final dos 90 minutos dos jogos em que se registem empates.

Outra das sugestões do grupo passa pela apresentação de propostas destinadas a aumentar o número de mulheres, como treinadoras e na arbitragem do futebol feminino.

Fonte: Record e blog Referee tip

10 de mai. de 2011

A rejeição do árbitro de futebol.

Paulo Cesar de Oliveira
A sociedade futebolística promoveu abertamente o seu repudio a certos nomes de árbitros consagrados dentro do universo da arbitragem.

Acompanhamos pela mídia esportiva as declarações infundamentadas de dirigentes e treinadores acusando que este ou aquele árbitro (regra 05) tem uma postura diferente quando esta atuando em seus jogos, ou seja, no popular, ele já esta na “gaveta”! Isto é ruim para o futebol , passando as gerações mais novas a imagem do árbitro como principal culpado pela derrota do seu time.

A rejeição de certo nomes da arbitragem é comum dentro da sociedade futebolística, os dirigentes não mede esforços para açoitar verbalmente o ser humano árbitro, que por sua natureza o reserva o direto de errar, a sinalização de um pênalti (regra 14) contra sua equipe, que na sua intepretação leiga não aconteceu, é a gota d’agua que irá mover o oceano de criticas e aumentar a rejeição deste nobre companheiro para futuros jogos desta equipe.

O que esta sociedade deve entender que o árbitro não esta presente no solo sagrado (campo de jogo – regra 01) para fazer media e sim aplicar a Carta Magna com toda sua destreza e sabedoria, eficaz no todo, não, pois como já disse, ele é humano e vai cometer erros, que deverão ser ingeridos como uma ação normal de jogo é como se o principal jogador desperdiçasse uma situação clara de gol (regra 10) que certamente poderia mudar o curso da partida.

O futebol passa por momento de renovação de seu cenário, principalmente no Brasil, país sede da próxima Copa do Mundo, este cenário passa pela renovação de ideias e atitudes dos dirigentes dos clubes e das entidades organizadoras e da mídia, é um conjunto de pensamentos que devem estabelecer uma nova forma de visualizar a arbitragem dentro do seu contexto técnico e disciplinar, valorizando e não rejeitando este ou aquele árbitro, permitindo a ele o prazer de receber e cumprir a escala com grande satisfação e alegria.

A rejeição e uma palavra que a sociedade futebolística deve urgentemente abolir de seu dicionário e incluir de vez a palavra satisfação de ter este ou aquele árbitro dentro do solo sagrado.

Por Valter Ferreira Mariano


Nota: Dedico este artigo ao meu amigo Paulo César de Oliveira, árbitro de renome internacional e respeitado dentro do universo da arbitragem de futebol.

Foto: Ricardo Nogueira/Folhapress

5 de mai. de 2011

O medo de apitar!


Algum dia você já sentiu medo de apitar uma partida de futebol? Seja num grande estádio com superlotação de torcedores de clube rivais ou na várzea, naquele campo cercado por um alambrado não muito confiável, rodeado por torcedores querendo acima de tudo sua pele, tomados pela bebida ou pela maldição dos tempos atuais. Com certeza já!

Ao pisar no solo sagrado (campo de futebol - regra 01) o coração dispara e as palmas das mãos começam a suar, o ultimo suspiro se faz ouvir é a hora de assoprar o apito dando inicio a partida (regra – 08). Se esta se trata de uma decisão de campeonato, com toda a parafernália eletrônica para registrar os possíveis erros que sua natureza humana possa cometer, o nó estômago fará ser sentido, esta mesma sensação é ampliada quando se trata de uma decisão na várzea onde as condições de segurança são muitas vezes inexistentes!

Esta sensação de medo não demostra a timidez do árbitro (regra – 05), pois ela refrete o nosso sistema natural de defesa quando um perigo eminente possa existir. O medo nos revela nossa capacidade de tratar certas situações de forma diferente, faz os nossos sentidos ficarem mais apurados e mais atentos, minimizando os erros por falta de atenção e proporcionado o caminho para uma boa arbitragem.

O medo leva a comunhão entre os companheiros da equipe de arbitragem, onde palavras de tranquilidade e serenas trazem fluidos de calmaria e afeto. São palavras de fortalecimento que eleva o grau de autoestima do ser humano e proporciona um relaxamento natural, dando ao árbitro e aos árbitros assistentes (regra – 06) a destreza de aplicar a Carta Magna (livro de regras) com sabedoria e firmeza nas situações complicadas possam ocorrem durante a partida.

Por Valter Ferreira Mariano

3 de mai. de 2011

Feliz dia das Mães! Em especial as mães dos companheiros da nobre função!!!

Campanha: Contra os Insultos à Mãe do Juiz!

A primeira palavra que sai da boca da criança, provida de seu coração cheio de inocência e amor, é mãe. Mãe é um nome muito especial. Tarefa divina e prazerosa exige total respeito da sociedade futebolística. Portanto, quando alguém insultar outra pessoa se utilizando do termo mãe, estará de uma forma agressiva atingindo o coração sagrado da família.

Ao irmos a um estádio ou um simples campo de futebol da várzea, para apreciarmos um bom jogo, acabamos saindo indignados com estas expressões “o juiz, sua mãe está...” ou “bandeirinha seu...”. São expressões deferidas no mais alto tom de voz, aos berros, ditas de forma natural, sem nenhum respeito à mãe do próximo. Ditas por pessoas que se esquecem de que também foram geradas por uma mãe.


Estas expressões agride a missão das mulheres que desejam ser mãe. A missão que inicia nove meses antes de nascermos.

Acredito que chegou o momento dos verdadeiros amantes do esporte bretão colocar um basta nesta imbecilidade de insultar a mãe do juiz (árbitro de futebol – Regra 05), tomando a iniciativa de defender a dignidade das mães.

Lutar para que sejam abolidas estas expressões ou quaisquer outros termos que representam a ofensa e o preconceito, como forma de desrespeito e desconsideração a imagem sagrada da mãe.

Ter a ousadia e coragem de chamar a atenção de quem se utilizar deste tipo de grito de guerra. Pois este tipo de grito denigre unicamente a figura da mulher que aceitou a tarefa divina de ser mãe.

Os amantes do futebol pedem aos jogadores (regra – 03), dirigentes e a mídia esportiva que encabeçam uma campanha contra o uso destas expressões durante as partidas ou em qualquer outra evento. Uma campanha de cunho educativo, ilustrando a alma alva da mãe do juiz. Lembrando que todos nós temos uma mãe e que todas são merecedoras da mais alta dignidade, respeito e honra.

Por Valter Ferreira Mariano

Nota: deixo aqui um show de abraços a todas as mães dos companheiro da nobre função...