Neste fim de semana, aproveitando uma folga na escala, fui ao estádio de futebol, claro para assistir um bom jogo e de quebra observar meus companheiros de arbitragem.
Pelo meu posicionamento na arquibancada, tive o prazer de acompanhar o excelente trabalho do árbitro assistente nº. 02, ou seja, do bandeirinha (como é rotulado pela sociedade futebolística) e pouco mais de longe dos demais membros da equipe de arbitragem, que na minha modesta opinião foi muito bem.
O jogo em si foi... Como posso dizer, sem muita técnica, muita vontade e claro, muita reclamação. O desempenho dos jogadores passou a ser algo de segundo plano, o importante era observar atentamente os meus companheiros de arbitragem, principalmente o assistente que corria paralelamente na linha lateral, este elogiado com inúmeros adjetivos em todas suas ações contra a equipe dona da casa.
Bem, vou colocar somente uma frase deferida de um torcedor que estava do meu lado “bandeirinha... você esta louco! O cara recebeu a bola sozinho seu... volta pra escolinha, seu burro !!! Porém, este lance, o atacante recebeu a bola diretamente de um arremesso lateral, e esta é uma das três situações que não há impedimento (Regra nº11 – Não existirá impedimento se o jogador receber a bola diretamente de um tiro de meta, de um tiro de canto (escanteio) e de um arremesso lateral.). O que comentar a respeito deste torcedor? Claro, nada, para ele o leigo é o bandeirinha.
Pois bem, ao deixar o estádio, percebi como somos cobrados em nossa nobre função e da sua importância dentro do futebol de hoje. Um futebol altamente comercia onde altas cifras são movimentas. Um futebol que exigi cada vez mais a perfeição da arbitragem e assim sendo não tem espaço para árbitros preguiçosos, sem interesse pelos treinamentos, sem a devida atenção para as alterações na regra, sem o devido aprimoramento de suas ações dentro do campo de jogo.